O sábado foi de debate sobre tendências profissionais no cenário pós-pandemia no canal de Youtube da Universidade Tiradentes. Os professores Mário Eugênio, Josenito Oliveira e Flávia Oliveira conversaram sobre nova economia e as competências profissionais essenciais no cenário pós-covid por cerca de uma hora, e tiraram dúvidas dos participantes.
O professor Josenito abriu o debate destacando que o atual momento de isolamento social modificou hábitos de consumo e de oferta de produtos, exigindo criatividade dos profissionais.
“A pandemia e o isolamento trouxeram oportunidades por meio da criatividade. Muita gente descobriu habilidades em casa, alterando a forma de consumir e isso será acelerado no período pós-pandemia. É preciso estar atento e se manter capacitado para entender as mudanças no mercado de trabalho”, disse.
Professor Mário Eugênio intermediou dúvidas dos participantes e pontuou a cultura maker, que baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções foi um caminho intensificado nesse período e que pode fomentar novos negócios e formas de geração de renda.
“Muita gente está se redescobrindo, fazendo em casa coisas que não faziam, ou não tinham frequência de fazer. A cultura maker ajuda, inclusive, quem está buscando um novo negócio porque diversifica as atividades. Porém, é preciso estudar mercado, se capacitar para investir em novos negócios, porque é uma atividade que exige dedicação, paciência”.
Sobre o processo de digitalização de serviços e da educação, Mário ressaltou que o ensino à distância é uma realidade. “A Educação à Distância veio para ficar e este momento mostrou que as pessoas precisam ter mais disciplina, porque é possível aprender de forma on-line. É para onde vamos caminhar, não tem jeito”.
Acolhimento
Já Flávia Barbosa falou sobre a mudança de comportamento que será exigida dos gestores.
“O momento exige mais controle emocional no retorno ao trabalho. As empresas precisam se preparar para acolher mais. Tem muito profissional trabalhando em casa com o emocional abalado, assim como aqueles que estão com contrato suspenso. Todos nós estamos, de alguma forma, abalados. Os gestores precisam se preparar para colocar uma pitada de emoção nas relações e de flexibilidade também porque será uma época de negociação”.