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Currículo ou portfólio: o que apresentar na busca por um emprego?

Os formatos são usados para apresentar um profissional ao mercado de trabalho, mas cada um deles é mais preferido de acordo com as necessidades e características de cada área

às 19h54
O portfólio é indicado para carreiras que trabalham com a criação e realização de projetos, enquanto o currículo tem mais a ver com profissões na qual há uma função a ser executada (Leonid/Adobe Stock)
O portfólio é indicado para carreiras que trabalham com a criação e realização de projetos, enquanto o currículo tem mais a ver com profissões na qual há uma função a ser executada (Leonid/Adobe Stock)
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Buscar uma vaga no mercado de trabalho exige uma melhor estratégia que permita a cada candidato demonstrar, logo de cara, os seus talentos e potenciais. Para isso, existem dois formatos de apresentação que são comumente utilizados: o currículo, com o que o profissional sabe fazer; e o portfólio, com o que ele já fez em sua carreira. A definição sobre o que apresentar na hora de uma entrevista ou processo seletivo leva em conta uma série de fatores, principalmente as características de cada carreira e as necessidades que o mercado da área tem naquele momento. 

“O portfólio é um pequeno relato de tudo o que você fez, com evidências. Você apresenta um projeto, tira uma foto, faz um descritivo sobre aquele projeto, colocando os resultados e as competências adquiridas dele. O currículo é diferente: é um resumo de uma jornada, destacando a formação acadêmica, a experiência profissional, idiomas e cursos complementares. Isso muda de área para área, porque as necessidades do mercado são diferentes”, explica a gerente do Unit Carreiras, Janaína Machado Tavares. 

Segundo ela, a apresentação do portfólio é mais indicada para carreiras que trabalham com a criação e realização de projetos, enquanto o currículo tem mais a ver com profissões na qual existe uma função a ser executada. “Por exemplo: se a gente fala de Arquitetura, a gente tem que ter um portfólio muito mais recheado, com muito mais evidências, do que necessariamente da área de Saúde. É muito mais difícil você trazer evidências para um portfólio na área de saúde, por isso que a gente trabalha mais com o currículo em Saúde. Mas em áreas como design, design gráfico, TI, etc, a gente trabalha com o portfólio”, exemplifica Janaína. 

Para desenvolver um portfólio, o profissional que busca uma vaga no mercado deve escolher os melhores projetos dos quais participou ou criou ao longo da carreira, explicando de uma forma sucinta como eles aconteceram, como foi sua participação nele e quais resultados foram obtidos, bem como as competências que puderam ser desenvolvidas no âmbito de cada projeto, mesmo que elas tenham sido aprendidas durante a universidade.  

“As empresas estão buscando competências. Quanto mais você desenvolver competência na sua jornada universitária, seu portfólio estará mais perto do que as empresas desejam. É buscar competências, sejam elas soft skills [competência socioemocionais] ou sejam competências técnicas. E isso a gente adquire através de treinamento. Se eu sou de uma área de TI ou de uma área de saúde, o que essas áreas solicitam de competência? São essas competências que eu devo buscar para aderir ao meu portfólio. Nada mais é do que as necessidades do mundo do trabalho”, ressalta a gerente.

Em geral, existem diversos formatos de portfólios e de currículos, que podem ser apresentados em versão impressa, virtualmente em arquivos de Word ou PDF, ou mesmo em plataformas corporativas, como o LinkedIn ou Gupy. No caso dos portfólios, são indicadas ainda as plataformas especializadas específicas, voltadas exclusivamente para cada área profissional. 

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