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Da farmácia comunitária ao Conselho Federal

Egressa da Unit, Maria de Fátima Cardoso Aragão transforma sua paixão pela farmácia em um legado de inovação, liderança e dedicação à saúde pública

às 20h38
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A escolha profissional muitas vezes é um divisor de águas na vida das pessoas. Para alguns, a vocação surge cedo, enquanto para outros, a descoberta acontece ao longo do caminho. No caso de Maria de Fátima Cardoso Aragão, a decisão de seguir a carreira de farmacêutica foi motivada por uma experiência pessoal em seu próprio negócio. 

Ao ingressar na primeira turma de Farmácia da Universidade Tiradentes (Unit), em 1996, Maria de Fátima já era proprietária de uma farmácia. No entanto, ao observar a atuação da farmacêutica responsável técnica, que priorizava apenas o recebimento do salário, a egressa sentiu a necessidade de ir além e oferecer um atendimento mais humanizado à comunidade.

“A escolha do curso foi uma grande oportunidade, tanto pela empregabilidade quanto pela possibilidade de atuar em mais de 140 áreas, como indústria, ensino superior, farmácia clínica, estética, nanotecnologia, toxicologia, entre outras. Essa diversidade fez com que eu me apaixonasse cada vez mais pela profissão”, destaca Maria de Fátima que hoje atua como conselheira federal de farmácia por Sergipe.

Trajetória e carreira

Ao longo de sua trajetória, Maria de Fátima se envolveu profundamente com a representação da classe farmacêutica. Um de seus momentos marcantes foi no final da graduação, quando recebeu visitas de grandes empresários buscando profissionais qualificados. Ela também ocupou cargos importantes, como diretora-presidente do Sindicato dos Farmacêuticos de Sergipe, lutando pela valorização da categoria, e gerente farmacêutica da Farmácia Escola da Unit. 

“Trabalhei em grandes redes de farmácias, sendo pioneira na implementação de procedimentos e serviços clínicos em farmácias comunitárias, além de ocupar cargos de destaque no CRF/SE. Ser gerente farmacêutica da Farmácia Escola da Unit foi uma experiência de grande interação com o departamento médico. Essa trajetória, somada à atuação no sindicato, CRF/SE e na farmácia comunitária, resultou em minha nomeação como conselheira federal de farmácia por Sergipe”, relembra.

Hoje, Maria de Fátima coordena o grupo de trabalho sobre Farmácia Comunitária no Sistema Conselho Regional de Farmácia/Conselho Federal de Farmácia (CRF/CFF). Segundo ela, esse segmento representa 70% dos empregos da profissão no Brasil, e seu foco é fortalecer a área. “Busco me manter disponível para representar os farmacêuticos de Sergipe em todas as áreas de atuação. Pretendo continuar na liderança por mais um mandato, caso a classe reconheça meu trabalho e confie em mim para seguir contribuindo para nossa profissão”, afirma.

Ao refletir sobre sua carreira, Maria de Fátima reforça que a farmácia exige aprendizado contínuo, habilidades em comunicação, liderança, criatividade, ética e gestão, além do domínio de idiomas. “Seu impacto na saúde pública é crucial, desde o uso racional de medicamentos até a pesquisa de novas moléculas e tratamentos. Minha jornada reforça que, enquanto houver disposição e saúde, seguirei contribuindo para o avanço da farmácia, seja em consultório próprio, ensino ou liderança”, comenta Maria de Fátima.

O papel da Unit

A farmacêutica expressa sua gratidão à Unit, que lhe proporcionou uma formação de excelência e abriu portas para uma carreira de sucesso. “A Unit, como sempre, permanece comprometida com a excelência e formando profissionais de destaque. Minha recomendação é: dedique-se com amor, capacite-se continuamente, descubra seu propósito e ouse sonhar. Se pudesse voltar no tempo, teria escolhido a farmácia ainda mais jovem. Minha gratidão à Unit e à profissão que transformaram minha vida é imensa”, finaliza.

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