Seu principal objetivo é reunir pesquisadores, organizadores da sociedade civil, instituições universitárias, organismos internacionais de direitos humanos, fundo de apoio a projetos sobre justiça social, órgãos governamentais, estudantes e professores para discutir a temática “Do local ao global, tudo pela justiça social”.
Ao fazer um panorama internacional das questões globais, mostrando como que a sociedade civil vem enfrentando essas questões, o doutor Sérgio Addad conduziu sua fala para as questões nacionais apontando quais as estratégias da sociedade de forma a constituir um espaço de justiça social. “Normalmente nós temos diversas estratégias sob o ponto de vista da sociedade civil. Evidentemente que a estratégia principal é a organização na base da sociedade. De que forma ela, através dos seus movimentos e das suas organizações não governamentais, dos seus sindicatos, etc., se organiza de maneira que possa representar interesses coletivos das pessoas que têm menos direitos, fortalecendo essa perspectiva e forçando, assim, o Estado a que ele possa, de fato, implementar direitos sociais”, pondera o palestrante.
“Percebemos nesse momento de mudança de governo em nosso país e de crise política e econômica que muitos dos direitos humanos e sociais conquistados no decorrer do processo estão em risco. É preciso abrir um espaço para podermos refletir sobre os novos caminhos que se nos apresentam daqui pra frente”, diz o professor Ilzver de Matos Oliveira justificando, assim, a realização do Encontro Brasileiro de Pesquisadoras e Pesquisadores pela Justiça Social.
O aluno do mestrado em Direitos Humanos da Unit Igor Frederico Fontes de Lima reconhece que o encontro é fundamental para discutir questões que perpassam a justiça social. “Esse é um momento de enfrentamento e de coragem para que possamos debater os direitos humanos num cenário conservador. Esse é um encontro necessário porque discute direitos humanos em várias vertentes através da laicidade do Estado, da tolerância, da fraternidade, mas, acima de tudo, entendendo os direitos humanos numa perspectiva de diálogo”, conclui o mestrando.
Acompanhe aqui a programação do evento que prossegue até a manhã do sábado, dia 18.