O tema “Educação, gênero e etnias: a extensão universitária na promoção dos direitos humanos” tratado pelo palestrante Alessandro Soares da Silva na noite de abertura da Semex evidencia uma preocupação da comunidade acadêmica em torno de questões consideradas perenes.
“Um evento como a Semex é fundamental, porque evidencia um espaço não apenas de ensino e pesquisa, mas de compartilhamento com a comunidade” justifica o palestrante ao tratar de um tema que aborda assuntos relevantes, segundo ele, para a formação do povo brasileiro. “Somos uma população de 52% de mulheres, 52% de negros e negras, uma população de indígenas que foram explorados por muito tempo. Por isso, a atividade de extensão representa um espaço de discussão de temas como gênero, raça e etnia, permitindo o reconhecimento da diversidade como elemento fundamental para a educação universitária”, complementa.
A Semex oferece uma extensa programação com base no tema centralizador ao longo da semana, além de estimular a interdisciplinaridade. São ofertados mais de 200 minicursos e cerca de 100 palestras. “O aluno não deve perder a chance de vivenciar experiências que muito contribuem para seu conhecimento”, sugere o coordenador de Extensão, professor Geraldo Calasans.
“A extensão é um componente obrigatório do ensino e representa o momento em que o aluno aplica os conhecimentos adquiridos em sala de aula”, complementa o coordenador de Administração, professor José Walter Santos Filho.
Para o superintendente acadêmico do Grupo Tiradentes, professor Temisson José dos Santos, a extensão representa um tripé fundamental para o ensino e traduz a sustentação do compromisso social de uma instituição comprometida com a qualidade da formação profissional. “A Semex efetiva o conhecimento gerado pela pesquisa, disseminado pelo ensino que é aplicado através da extensão”, conclui o professor Temisson.
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