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Estudante de Biomedicina pesquisa vacinas para doenças degenerativas

Karen Araújo Oliva, encontrou na Iniciação Científica a oportunidade de estudar o desenvolvimento de vacinas para doenças degenerativas 

às 21h16
Estudante de Biomedicina, Karen Araújo Oliveira
Estudante de Biomedicina, Karen Araújo Oliveira
Estudante de Biomedicina, Karen Araújo Oliveira
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A Iniciação Científica (IC) desperta nos estudantes a curiosidade de se aprofundar em suas pesquisas. Com o apoio dos professores, laboratórios e conteúdo bibliográfico, a estudante de Biomedicina da Universidade Tiradentes (Unit), Karen Araújo Oliva, está realizando um estudo para desenvolver de vacinas para doenças degenerativas que acometem o sistema nervoso como Parkinson e o Alzheimer.

A estudante conta que iniciou a pesquisa por incentivo dos professores. “Aceitei a vaga para fazer parte da Iniciação Científica e aceitei sem saber qual seria a linha da pesquisa. Posteriormente, os professores explicaram que seria um estudo sobre vacinas para doenças degenerativas e o assunto e coincidiu em ser uma área do meu interesse. Eu sempre me interessei por patologias, mais especificamente pelo câncer, mas aproveitei a oportunidade de ampliar meus estudos e entender um pouco mais sobre monoterapias e sobre as doenças neurodegenerativas”, relembra. 

Quando Karen começou a estudar doenças neurodegenerativas criou um fascínio pelo assunto. “Essas doenças tomaram meu interesse quando eu percebi que estamos acostumados a ver pessoas com limitações devido a degeneração do sistema nervoso. A medicina só achou métodos para retardar os sintomas até que eles se tornem menos agressivos,  e o mais triste é que essas doenças quando acomete só vão avançando, é possível retardar o quadro, e mesmo que os sintomas avance devagar, no final, as pessoas perdem a sua essência, perdem a capacidade de se locomover, de fazer algo que gosta como cozinhar ou pintar”, detalha. 

Durante os estudos para a pesquisa, a estudante notou que mesmo com os tratamentos, os pacientes não mostraram progresso. “Com o tempo, mesmo com o tratamento, às pessoas acometidas pelo Parkinson ou Alzheimer vão deixando de ser quem costumavam ser. E isso é difícil para o paciente, para os familiares e até mesmo para os médicos que estão fazendo o tratamento. Então, quando comecei compreender a importância e a relevância do assunto aprofundei minha pesquisa me envolver em artigos científicos e mergulhando nos assuntos, depoimentos de médicos, neurologistas, infectologistas, endocrinologistas e de pessoas que realmente estão envolvidas nos estudos. Foi a partir do estudo das imunoterapias que meu interesse despertou e mergulhei de cabeça na pesquisa”, completa.

Para Karen, a Iniciação Científica foi o estímulo necessário para ele realizar suas pesquisas. “Fazer IC é relevante e importante para qualquer tema. Principalmente porque dá a oportunidade do estudante iniciar a sua carreira científica. É o impulso necessário para  dar o primeiro passo, ter apoio dos professores e da Unit é importante porque dá uma segurança para gente começar a engatinhar, aperfeiçoando a pesquisa, o método científico, para que no futuro possamos nos tornar pesquisadores também”, enfatiza. 

Ela conta que a Unit vem contribuindo bastante na sua formação acadêmica. “Na Universidade consegui visibilidade tanto profissional quanto acadêmica por conta da minha IC e das participações nas ligas acadêmicas. Hoje atuo como presidente da Liga Acadêmica de Microbiologia (LAM) como presidente e cheguei a esse status graças às oportunidades  que a Unit me ofereceu. Tenho a consciência que eu não poderia estar no lugar que estou hoje, tendo o conhecimento que tenho, se não fossem as oportunidades que tive na Universidade. Essas experiências foram revigorantes e me permitiram descobrir coisas que nunca imaginei que gostaria de estudar. Consegui achar novos caminhos, encontrar novos lugares, novas pessoas, descobrindo novos interesses e despertando para o novo”, ressalta.

Após tantos estímulos, Karen afirma que irá seguir com a carreira acadêmica. “Atualmente estou fazendo um estágio extracurricular no Hospital do Coração e me organizando para continuar com as pesquisas. Após concluir o curso pretendo fazer mestrado, e quem sabe fazer doutorado fora do Brasil. Ainda não sei ao certo como, mas esse é meu objetivo. E  a pesquisa científica está sim no centro dos meus planos. Não sei mais o que esperar do futuro, ele sempre me surpreende, posso esperar para saber o que o destino vai fazer comigo, que caminho vou seguir até o fim da graduação e depois dela, mas estou muito animada para descobrir”, declara.

 

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