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Governo federal abre 25 concursos para 6 mil vagas 

Os processos seletivos devem ocorrer ainda neste ano para preencher postos abertos em pelo menos seis ministérios, além das autarquias

às 21h05
Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília: órgãos públicos federais retomam concursos para preencher vagas de cargos efetivos (Ana Volpe/Agência Senado)
Vista da Esplanada dos Ministérios, em Brasília: órgãos públicos federais retomam concursos para preencher vagas de cargos efetivos (Ana Volpe/Agência Senado)
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O anúncio da abertura de concursos públicos no âmbito do governo federal vem animando muitos interessados, principalmente os que concluíram a formação profissional e buscam uma posição no mercado. Ao todo, são 25 concursos, incluindo os 21 anunciados no último dia 16 de junho pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGISP). Eles contemplam ministérios como os da Agricultura, do Trabalho, da Educação e da Saúde, além de autarquias como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Inmetro (Instituto Nacional de Meteorologia), entre outros. Os editais estão em preparação e devem ser publicados dentro do prazo legal de seis meses. 

No começo do ano, outros quatro certames foram anunciados na Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e nos ministérios do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores, que no último dia 28, incluiu mais 20 vagas para a classe inicial da carreira de diplomata. Ao todo, esses novos concursos prometem preencher 6 mil cargos efetivos. Muitos deles exigem a formação de nível superior, como os de tecnologista, pesquisador, auditor, analista e especialista nas mais diversas formações, como Engenharia, Economia, Ciências Sociais, Administração, Psicologia, Pedagogia, Relações Internacionais e Comunicação Social, entre outras. 

O anúncio faz parte de um plano do governo federal para repor e revitalizar o quadro funcional em seus órgãos. De acordo com a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, a União perdeu quase 100 mil servidores nos últimos sete anos, devido aos mais diversos motivos. Essa perda, inclusive, foi adotada como critério de escolha dos órgãos considerados prioritários para a abertura dos concursos, mas também foram levados em conta outros fatores, como a idade média dos servidores da ativa e o impacto imediato nos serviços prestados à população. 

Alguns estados acompanham o movimento do governo federal e também voltaram a abrir concursos públicos. Em São Paulo, o governo estadual abriu 2.700 vagas para soldado de segunda classe na Polícia Militar. O mesmo foi anunciado no Pará, onde a PM local oferta 4 mil vagas para praças e 400 vagas para oficiais. No Paraná, um concurso da Secretaria de Educação quer preencher mais de 1.200 vagas para professores em sua rede de ensino. A de Minas Gerais também abriu mais de 19 mil vagas de professor, técnico e analista. E Sergipe fará seu primeiro concurso para o cargo de contador desde 1988, com 54 vagas. 

Historicamente, os concursos públicos atraem um enorme número de candidatos, que buscam no serviço público uma série de garantias estabelecidas em lei, como estabilidade, planos de carreira e regimes jurídicos próprios, diferentes da CLT. “Essa estabilidade é bastante interessante, mas vale ressaltar que existe algo além que o servidor público deve levar no coração, que é a vontade de servir à população brasileira”, ressalta a gerente do Tiradentes Carreiras, Janaína Machado. 

Prepare-se bem

Tamanha concorrência exige ainda uma preparação intensa dos chamados concurseiros, que se dedicam a uma maratona de estudos comparada apenas à do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou à dos vestibulares mais concorridos. De acordo com Janaína, esses estudos precisam ser muito bem planejados e uma chave para isso está na leitura atenta do edital de cada processo seletivo, que entre outras informações, fornece o conteúdo programático, com todos os assuntos que poderão ser abordados nas questões das provas. “Isso aumenta consideravelmente as chances de aprovação. É só olhar o edital anterior do concurso que será prestado e se basear nele para os estudos. Vários outros detalhes super importantes acompanham as informações do edital e fazem toda a diferença na hora de prestar um concurso”, diz.

A especialista em carreiras também destaca a importância de se manter o foco no andamento dos estudos, definindo os materiais de estudo, organizando os assuntos e estabelecendo uma rotina diária, com temas, horários e momentos de pausa. “É muito importante que o candidato tenha foco, se programe para estudar, tenha uma rotina, pois essa organização, esse empenho irão se refletir nessa busca. Passar em um concurso público ainda é um sonho de muitas pessoas, e, como um sonho, tudo requer planejamento e dedicação para que ele se realize”, conclui. 

Asscom | Grupo Tiradentes
com informações do MGISP

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