Uma especialidade médica que está entre as que mais se destacaram nesses dezesseis meses de pandemia da Covid-19. Assim é a infectologia, que tem na figura do médico infectologista, o responsável pelo tratamento de doenças infectocontagiosas, as quais são causadas por vírus, fungos, bactérias, parasitas, sendo que algumas, como é o caso da Covid-19, são transmitidas de pessoa para pessoa.
Em sua formação, entre outras habilidades, está o conhecimento e domínio do uso de antibióticos. O infectologista desenvolve uma investigação profunda de cada caso e cada patologia apresentada pelo paciente, sendo a área médica uma das mais ligadas aos exames laboratoriais.
O infectologista está envolvido desde a vigilância epidemiológica das doenças, tanto na população geral, focando nas questões de saúde pública, além da atuação dentro dos hospitais, prevenção, diagnóstico e tratamento das enfermidades. Diante dos desafios como os impostos pelo Sars-Cov 2, esse profissional necessita estar em constante atualização, já que nesta área a evolução do conhecimento científico ocorre de forma veloz.
O campo de atuação do médico infectologista é amplo, já que é uma realidade deste profissional lidar com doenças infecciosas transmissíveis e não transmissíveis, doenças endêmicas, epidêmicas ou esporádicas, com infecções tipicamente comunitárias ou com aquelas que estão associadas à assistência à saúde (as chamadas infecções hospitalares).
“Mesmo que a doença em questão seja uma sinusite, se ela é de repetição, precisamos investigar o que está levando a essa reincidência. Neste sentido, não há como alcançar um diagnóstico efetivo sem ligar o exame físico ao laboratorial. Outra característica da especialidade é o trabalho em parceria com outros médicos”, destaca o médico infectologista e professor do curso de Medicina da Unit Sergipe, Matheus Todt.
Pandemia
Ao longo desse período de pandemia, os infectologistas têm monitorado os dados sobre a evolução da doença e auxiliado no esclarecimento de dúvidas da população sobre diversos aspectos do tratamento, medidas preventivas como o uso de máscara, distanciamento social e a importância da higienização sistêmica das mãos.
Asscom | Grupo Tiradentes