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Infectologista alerta para aumento de casos da Chikungunya em 2022

Brasil registra aumento de casos em 2021 e infectologista Matheus Todt revela o que devemos esperar da doença neste ano

às 11h46
Imagem: Freepik
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Matheus Todt
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De acordo com dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil registrou um aumento de 32,7% nos casos de chikungunya entre o início de 2021 e o primeiro dia de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior. Durante a época, foram registrados 96.288 mil casos e a taxa de incidência é de 45,1 casos por 100 mil habitantes. A região Nordeste registra o maior número de casos da doença, seguida das regiões Sudeste e Centro-Oeste

Em Sergipe, foram cerca de 5.079 casos notificados, 2.355 casos confirmados e uma morte registrada no ano de 2021. De acordo com o professor de Medicina da Universidade Tiradentes e médico infectologista, Matheus Todt Aragão, revela que a Chikungunya tipicamente tem aumento no número de casos a cada quatro a cinco anos e que, infelizmente, devemos esperar mais casos para esse ano.

Segundo a Fiocruz, a chikungunya, a dengue e a Zika são transmitidas, principalmente, pela picada do mosquito Aedes aegypti. A chikungunya também pode ser propagada pelo Aedes albopictus, outra espécie de mosquito. Apesar de serem disseminadas pelo mesmo mosquito, os sintomas dessas doenças são diferentes. Na chikungunya, é preciso ficar atento aos sintomas mais comuns como febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além dos dedos, tornozelos e pulsos. Também podem ocorrer dores de cabeça e musculares, além de manchas vermelhas na pele.

Com a alta circulação de outras doenças, o infectologista alerta para a diferenciação dos sintomas para o diagnóstico.  “É tecnicamente impossível diferenciar COVID-19 de infecção pelo vírus Influenza (a gripe) apenas pelos sintomas ou pelo exame do paciente. Ambos são quadros gripais que geralmente cursam com manifestações brandas que duram em torno de 5 dias, mas que podem evoluir com formas graves. O mais importante é que o paciente doente se isole e, caso o quadro se agrave (febre alta que não baixa, falta de ar, sonolência) procure imediatamente auxílio médico”.

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