Integração é a ação de incorporar, de unir os elementos num só grupo. Na área de saúde, essa união pode acontecer com a incorporação das terapias integrativas à medicina tradicional. Existem muitas delas e o próprio Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. As PICS, como são chamadas no Brasil, ou Terapias Integrativas, são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que orienta os países a adotarem essas práticas nos seus sistemas nacionais de saúde.
Diferentes das terapias tradicionais, as complementares, alternativas ou integrativas oferecem tratamentos diferenciados para doenças. Elas podem ser classificadas em cinco categorias principais de prática: Sistemas médicos integrais; Técnicas de interação mente-corpo; Práticas biológicas; Terapias manipulativas corporais e Terapias energéticas.
Por muito tempo, elas foram desacreditadas pela medicina tradicional, mas atualmente ela é considerada integrativa ou complementar e indicada até mesmo por médicos tradicionais como uma ajuda no tratamento de determinadas doenças. Agem de forma holística, ou seja, consideram o ser humano como um equilíbrio energético entre o corpo e a mente e não como partes isoladas, apenas. Logo, é usada tal concepção de tratamento ao incentivar os pacientes a manter um equilíbrio físico e mental.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas. No SUS, é ofertado gratuitamente um considerável número de terapias integrativas, como yoga, reiki, florais, fitoterapia, acupuntura, auriculoterapia, entre outras mais, em mais de 9.350 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), porém é necessário checar a disponibilidade. Outros exemplos de terapias integrativas são o mindfulness, a aromaterapia, a massagem e a radioestesia, por exemplo.
Quando se trata da nossa saúde, é importante adotar meios de manter o equilíbrio entre a mente e o físico. Existem inúmeros estudos que comprovam o quanto a mente afeta a saúde como um todo, o que torna possível entender o motivo das terapias integrativas terem ganhado tanta força entre médicos tradicionais que indicam tais terapias aos pacientes.
No que diz respeito à nossa saúde, é importante adotar formas de manter o equilíbrio entre a mente e o corpo, que funcionam de forma integrada. Nesse contexto, as Terapias Integrativas e Complementares se tornam cada vez mais populares, promovendo saúde e bem-estar e os profissionais se utilizam de recursos terapêuticos com base em conhecimentos tradicionais. Usados como paliativos no caso de doenças crônicas, tais tratamentos podem ser aplicados na prevenção e intervenção em casos de depressão, hipertensão, estresse e artrite, por exemplo.
Com o reconhecimento das Terapias Integrativas e Complementares pelo Ministério da Saúde, a área passou e continua passando por uma expansão. A utilização das terapias no SUS deu mais visibilidade a práticas e tratamentos com eficácia comprovada, mas que ainda eram vistos como alternativos ou esotéricos.
Curso na Unit
A Universidade Tiradentes (Unit EaD) oferece o curso tecnólogo de Terapias Integrativas e Complementares, que funciona na modalidade de ensino híbrido, ou seja, conta com momentos de aprendizagem presenciais e à distância. O curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), possui formação completa e focada no desenvolvimento ético, e oferece ferramentas para que o terapeuta exerça a sua profissão de forma plena e inovadora com os conhecimentos adquiridos no curso.
Asscom | Grupo Tiradentes