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Médica alerta sobre o risco dos ultraprocessados para a saúde

Consumo de alimentos ultraprocessados como salsichas, nuggets, salgadinhos e refrigerantes em excesso pode trazer graves problemas

às 18h37
Imagem: Freepik
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Por conta de diversas mudanças econômicas, a sociedade brasileira tem mudado através das décadas e muitas delas evidenciaram as alterações no padrão de saúde e consumo alimentar da população. Um dos alimentos mais usufruídos no contexto mundial são os ultraprocessados, que, segundo estudos recentes, podem estar associados ao surgimento de doenças inflamatórias no intestino.

De acordo com a docente do curso de Medicina da Universidade Tiradentes e Gastroenterologista, Leda Maria Delmondes Freitas Trindade, é preciso entender a classificação dos alimentos antes de começar a utilizá-los com frequência. Ela explica que existem quatro categorias de alimentos: In natura, In natura minimamente processados, alimentos processados e ultraprocessados. 

Segundo Leda, os ultraprocessados são extraídos de alimentos como óleos, farinhas, açúcar, amido e proteínas e passam por um processo de industrialização, produção e distribuição até serem consumidos, Leda cita como exemplo biscoitos recheados, macarrão instantâneo, salgadinhos e refrigerantes. “Esses alimentos são obtidos através de produtos sintetizados, sendo utilizados fontes orgânicas como o carvão e petróleo. O fato de possuírem aroma, sabor, cor e textura tornam-se muitas vezes atraentes e práticos para o consumo de crianças e adultos”, reitera. 

“Vários estudos associam o aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular aos alimentos ultraprocessados, como sendo um fator de risco alimentar, além de provocarem maior efeito aterogênico, modificação da microbiota intestinal, doenças inflamatórias, dentre elas a obesidade e intestinal, doença hepática gordurosa não alcoólica, aumento da Resistência à Insulina e Diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doenças do coração e câncer entre outras”.

Por serem alimentos fáceis de serem transportados e feitos para serem consumidos em qualquer lugar e hora, eles são muitas vezes usados como forma de amenizar ansiedade, stress ou mesmo passar o tempo. “O alimento feito em casa é um privilégio para muitas famílias brasileiras, independente da classe socioeconômica. Mas olhar o rótulo das embalagens e fazer uma escolha consciente possibilita uma vida mais saudável”.

 

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