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Melhor aproveitamento, melhor rendimento

Atletas sergipanos são submetidos a testes de avaliação com vistas à obtenção de melhor performance durante e após treinamentos e competições

às 17h48
Thaysa Passos Nery Chagas, graduada em Educação Física pela UFS, mantém o vínculo com a Universidade Tiradentes como pesquisadora pertencente ao Laboratório de Biociências e Motricidade Humana, criado em 2014 e mantido pelo professor doutor Estélio Dantas. A pesquisadora é responsável pelo grupo de atletas do professor Eduardo Prado, também empenhado nos trabalhos que são desenvolvidos pelo LABIMH.
A pesquisadora Thaysa Passos e o atleta Altair Bomfim
A pesquisadora Thaysa Passos e o atleta Altair Bomfim
Atletas consideram importante as orientações
Durante a meia maratona, o monitoramento da performance
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“Vimos fazendo a avaliação dos atletas que pertencem ao grupo Pé no Chão, submetendo-os a exercícios em ambiente quente observando a parte metabólica que envolve a bioquímica e a fisiologia do exercício”, explica Thaysa. Segundo ela, a pesquisa que será publicada posteriormente como artigo científico tem por finalidade contribuir para o melhor desempenho dos atletas. “Todo o trabalho é orientado pelo professor Eduardo Prado que já possui larga experiência com pesquisas em hidratação, parte bioquímica e a parte metabólica”, acrescenta a pesquisadora.

Há cerca de oito meses Thaysa e demais pesquisadores do LABIMH observam e avaliam o estado de hidratação do atleta, o consumo de macro e micronutrientes, bem como a parte bioquímica no intuito de oferecer condições para obtenção de uma melhor performance. O que se pretende é evitar doenças associadas ao estresse do exercício e ao ambiente quente, além de orientá-los sobre a parte nutricional.

“Percebemos que os atletas são carentes de informações adequadas para que possam estar pensando no antes, no durante e no após o treino. Nosso objetivo é levar mais qualidade para o treinamento fazendo com que esses atletas possam usufruir da melhor maneira cada instante e obter o melhor rendimento”, lembra Thaysa.

O atleta Altair Bomfim Costa compõe a equipe de corrida Pé no Chão e considera de grande importância à contribuição que a pesquisa vem dando ao seu grupo.  Ele lembra que o trabalho foi dividido em duas etapas. Na primeira delas, 20 atletas foram submetidos à criteriosa avaliação com atividades específicas. Na segunda, dez atletas participaram de uma meia maratona realizada na Orla da Atalaia.

“Esse trabalho é de grande valia porque somos corredores amadores e muitas vezes desconhecemos procedimentos que são imprescindíveis para o bom aproveitamento da prática desportiva e para o bom rendimento do atleta. Esse trabalho desenvolvido pelo LABIMH é fundamental para que possamos evitar erros que às vezes consideramos como se fossem corretos exatamente por falta de uma orientação profissional”, pondera Altair.

Fotos – Marcelo Freitas

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