Todo estudante entende que a qualificação profissional é um diferencial para o mercado de trabalho. Fazer um curso de mestrado ou doutorado é uma das principais opções para ampliar o conhecimento e ascender na carreira. Mas, na hora de escolher, qual deles é o ideal e como saber se é possível cursá-lo?
Primeiramente, é preciso entender que o mestrado e doutorado são titulações acadêmicas que podem ser conquistadas após a graduação, ou seja, é uma pós-graduação stricto sensu. Mas, diferentemente das especializações (lato sensu), são voltadas para o desenvolvimento de habilidades analíticas e de pesquisa.
“O mestrado e o doutorado são formações complementares à graduação. O mestrado compõe de dois anos com um trabalho não necessariamente original e o doutorado são quatro anos e precisa, necessariamente, ser inovador, original e diferenciado dentro da academia. Eles são sequenciais. A partir de uma graduação, você inicia um mestrado e depois, quando faz a defesa da dissertação e conclui, está apto a fazer o doutorado”, explica o coordenador dos cursos de pós-graduação stricto sensu da Universidade Tiradentes (Unit), professor doutor Álvaro Silva Lima.
Segundo ele, fazer um mestrado e um doutorado confere um diferencial para o profissional dentro de uma empresa. “Focar em um tema amplia a visão de mundo e muda o olhar para diversos problemas, quer seja da indústria, da escola em que trabalha ou do hospital em que atua. É uma abertura muito grande de interesses e olhares diferenciados, e consequentemente, traz para essa empresa um formato de valores e objetivos”, afirma.
Dependendo da empresa, um mestrado leva a 20% a mais no salário do colaborador e um doutorado, garante 40%. Essa ascensão salarial ou até mesmo de cargo dentro de um plano de carreira pode ocorrer automaticamente, de acordo com as políticas da empresa ou ajuda o funcionário a concorrer a editais com requisitos de formação específicos.
Leia também: Doutoranda em Engenharia de Processos participará de projeto na Califórnia