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Metodologias para Gestão de Projetos auxiliam na eficiência organizacional e viram aposta para profissionais da área

Os métodos ágeis já são utilizados por 94% das empresas. Especialista chama atenção para necessidade de uma formação aprofundada

às 19h32
Adriano Lima - docente do curso de pós-graduação em MBA em Gestão de Projetos da Unit e diretor de Operações em empresa do segmento
Adriano Lima - docente do curso de pós-graduação em MBA em Gestão de Projetos da Unit e diretor de Operações em empresa do segmento
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Não é de hoje que empresas e organizações ligadas a diversos ramos vêm investindo em peso no campo da Gestão de Projetos, guiadas, sobretudo, por uma necessidade cada vez maior de entregar resultados de maneira eficiente e econômica. Nesta perspectiva, para quem é da área, os obstáculos nos momentos de alavancar suas carreiras e conseguirem destaque em meio a alta competitividade podem ser driblados, dentre outros fatores, por meio do uso de metodologias hábeis e comprovadamente eficazes na consolidação do planejamento empresarial. 

Um relatório da agência de desenvolvimento de softwares VersionOne, e divulgado pelo portal Zeev, já dá uma ideia da relevância que essas metodologias ocupam no dia a dia de quem atua no campo. De acordo com o documento, um percentual de 94% das empresas do ramo já utilizam métodos ágeis para otimização de processos, dado este que, até o ano de 2027, pode se manter, ou mesmo ser ampliado, à medida em que a contratação de gestores de projetos aumentará em 33%, segundo prevê o Project Management Institute.

Atualmente, as seguintes metodologias estão entre as mais utilizadas na hora de gerir projetos:

  • Agile: foco em entregas incrementais e interativas, com ciclos curtos denominados sprints, adaptação rápida às mudanças e feedback constante.
  • Waterfall: abordagem linear e sequencial, onde cada fase do projeto precisa ser concluída antes da próxima começar. Ideal para projetos com requisitos bem definidos desde o início.
  • Lean: enfoque na eliminação de desperdícios e na entrega de valor ao cliente. Muito utilizado em manufatura, mas também aplicável a desenvolvimento de softwares.
  • PRINCE2: estrutura detalhada com foco em controle e organização do projeto, incluindo definições claras de papeis e responsabilidades.

“Escolher a metodologia certa é como escolher a embarcação ideal para sua jornada. Projetos bem definidos e estáveis se beneficiam do Waterfall, enquanto projetos com alta incerteza e necessidade de flexibilidade se adaptam melhor ao Agile. Metodologias robustas, como PRINCE2 ou PMI, são ideais para grandes projetos complexos, ao mesmo tempo em que equipes menores podem preferir Scrum ou Kanban. Se a organização valoriza a adaptabilidade e o feedback contínuo, Agile é uma ótima escolha. Se preferir estrutura e documentação, considere Waterfall ou PRINCE2. Vale destacar que algumas metodologias podem exigir treinamentos e ferramentas específicas, por isso é bom avaliar a expertise da equipe e a disponibilidade de recursos”, orienta o docente do curso de pós-graduação em MBA em Gestão de Projetos da Universidade Tiradentes (Unit) e diretor de Operações em empresa do segmento, Adriano Lima. 

Apesar da praticidade, implementar essas metodologias em mercados que ainda prezam por métodos tradicionais pode ser um desafio para os gestores de projetos, principalmente quando não há o domínio dessas ferramentas e, portanto, sem ter como explorar todo o seu potencial. A falta de treinamento, adaptação a processos já utilizados, limitação de recursos e resistência à mudanças são alguns dos dilemas enfrentados, mas que contam com grandes chances de serem superados por meio da qualificação continuada. 

Especialização conectada com as tendências

O Brasil já conta com uma crescente comunidade de gestores de projetos e uma expectativa positiva para os próximos anos. Conforme dados publicados pelo blog PM Tech, em pouco mais de uma década, precisamente entre os anos de 2008 e 2019, o número de profissionais certificados pelo PMI aumentou 118%. Diante disso, a formação continuada na área, além de um diferencial,  gera vantagens que incluem uma melhor capacidade para entregar projetos dentro do prazo e orçamento; aquisição de técnicas para lidar com mudanças e incertezas; foco na entrega de valor contínuo ao cliente, ampliando sua fidelidade, além de assegurar  maiores oportunidades em diversas indústrias. 

Ao lado dos gerentes de projetos, o curso é voltado também para outros campos, a exemplo da engenharia, consultoria, desenvolvimento de softwares, bem como outros profissionais envolvidos em projetos e que busquem melhorar suas habilidades de gestão e entrega. Contudo, o professor chama atenção para alguns pontos que não podem deixar de ser considerados no momento de sair em busca por uma especialização. 

“Essa pós-graduação precisa ir além da teoria e colocar o aluno em contato com casos reais e projetos hands-on. Na Unit, além de projetos reais e simulações práticas, é priorizada uma abordagem voltada para as últimas tendências e práticas inovadoras na gestão de projetos, além de instrutores com vasta experiência no mercado e em projetos de diferentes indústrias”, reforça Adriano. 

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