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Mitos e verdades sobre a transmissão da herpes

Saiba a diferença entre herpes labial e genital, e quais cuidados se deve tomar para evitar contrair o vírus

às 18h47
Imagem: Freepik
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A herpes é um vírus infeccioso, sem cura, que está presente em quase dois terços da população do mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 3,7 bilhões de pessoas com menos de 50 anos, ou 67% da população, estão infectadas com o herpes-vírus simples (HSV-1). Existem dois tipos do vírus: o Varicela-Zóster (VVZ), que causa catapora (varicela) e também herpes zóster (cobreiro); e os herpesvírus tipo 1 e tipo 2, que causa a herpes simplex (herpes labial e genital).

Apesar de inúmeras informações e campanhas, a herpes simples continua sendo esquecida por grande parte da população. O vírus causa pequenas bolhas avermelhadas e lesões que podem arder e coçar quando atingindo a região oral. Quando presente na região gential, a herpes, que é uma infecção sexualmente transmissível (IST), provoca feridas nos órgãos genitais, nádegas ou região anal. 

A maioria dos brasileiros tem o vírus em estado dormente, sem apresentar o sintoma clássico que é o ferimento na boca ou nas partes genitais. Isso acontece porque o vírus pode atravessar a pele e percorrer o sistema nervoso, se instalando de forma latente até que volte a ser ativado. 

Dúvidas sobre a transmissão da herpes 

Como é transmitido o vírus?

A herpes é muito contagiosa, podendo ser transmitida através de troca de saliva,  utensílios usados por uma pessoa infectada, como por exemplo, toalhas, louças, aparelhos de barbear e maquiagens compartilhadas.

Como acontece a transmissão em crianças?

Geralmente a primeira infecção ocorre durante a infância, quando bebês apresentam um quadro de gengivoestomatite herpética, causando dor ao engolir ou mastigar, febre, gânglios no pescoço e aftas. É importante também verificar se a criança não está sofrendo algum tipo de abuso, o que pode ocasionar a transmissão por contato.

Existem outros meios de contrair a herpes?

A ocorrência das crises está relacionada à proteção natural das pessoas. Se a imunidade estiver baixa, o vírus que estava latente se multiplica, vencendo a defesa do organismo e as crises aparecem. O estresse, a exposição solar excessiva, alguma doença ou até o período menstrual podem precipitar a crise. 

Quem contraiu herpes terá o vírus pelo resto da vida?

O vírus herpes tem grande afinidade pelas terminações nervosas. Depois do primeiro contágio o vírus fica latente nos nervos, como se estivessem dormindo, e o sistema imunológico não o reconhece a herpes como um intruso. Quando as crises aparecem significa que o vírus “acordou” e começa a se multiplicar novamente. E a infecção vai precisar ser controlada com tratamento.

Sintomas e tratamento

A herpes pode ser perigosa em recém-nascidos ou em pessoas com um sistema imunológico fraco. Os principais sintomas incluem a presença de bolhas ou úlceras com borda avermelhada e líquido, que aparecem geralmente nos genitais, coxas, boca, lábios ou olhos, provocando dor, ardência e coceira.Outras infecções de herpes podem afetar os olhos, pele ou outras partes do corpo. 

Para confirmar o diagnóstico de herpes, o ideal é consultar um ginecologista ou urologista, já no caso da herpes labial pode ser indicado consultar um dermatologista e, no caso da herpes ocular pode ser aconselhado a consulta com um oftalmologista. Somente esses profissionais indicaram qual o tratamento adequado para cada caso.

Com informações do portal Viva Bem Uol

 

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