“O Brasil vive um movimento contrário do restante do mundo em relação ao vírus HIV. Enquanto no resto do mundo, nos últimos oito anos, os números mostram uma diminuição de pessoas soropositivas, em nosso país há um aumento. E, o público-alvo, são os jovens de 15 a 24 anos, alguns, inclusive, estão nas suas primeiras relações sexuais, contraindo o vírus”, declara a professora da disciplina de Enfermagem Comunitária, Tatiana Afonso. A docente é uma das responsáveis pela mobilização acadêmica executada pelo curso de Enfermagem da Universidade Tiradentes.
Em parceria com a coordenação do Programa Estadual de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde – SES –, a iniciativa tem como objetivo a prevenção e diagnóstico precoce do HIV. Em Sergipe, os dados do programa indicam a notificação de 4.858 casos de Aids desde 1981 até maio de 2016, com 1.262 óbitos. Desse total, 4.751 casos são adultos e 107 são crianças.
“Muitas pessoas podem ter o vírus e não sabem. A nossa intenção é fazer um movimento, convidamos para que venham as salas e façam os testes. É uma triagem e o resultado fica pronto em 15 minutos. Com a consciência, as pessoas podem detectar e tratar. Além disso, trabalhamos a prevenção e o risco de transmissão para outras pessoas”, afirma a docente.
Até o dia 26 deste mês serão ofertados mais de 2 500 testes de fluido oral, além de atividades educativas. A ação acontece no Campus Farolândia e também será realizada nos Campi do Centro, Estância e Itabaiana.
Com informações do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – Unaids e Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe.