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O sabor do tempo

Estudantes realizam pesquisas e apresentam trabalho sobre evolução gastronômica

às 12h57
O foco era a evolução gastronômica. Com isso, os estudantes aproveitaram a oportunidade e também se vestiram a caráter para apresentação dos trabalhos. Na última sexta-feira, 02, acadêmicos do 1º período do curso de Gastronomia realizaram uma atividade que movimentou o minishopping do Campus Aracaju Farolândia da Universidade Tiradentes – Unit.
Estande da Idade Antiga com as professoras Kátia Viana e Isabelle Brito
Estande da Idade Antiga com as professoras Kátia Viana e Isabelle Brito
Jaqueline Almeida aprovou a atividade
Visitação nos estandes
Estande regional explorou a influência indígena, africana e portuguesa na culinária sergipana
Estande apresenta slow food, com intenção de uma vida mais saudável
A Idade Contemporânea é marcada pelo uso dos fast foods
Idade Moderna e o uso das especiarias
Estudantes apresentam a Idade Média
Estudantes apresentam trabalho da pré-história
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Com a supervisão dos professores Isabelle Brito e José Wagner das disciplinas arte culinária e práticas investigativas, respectivamente, os alunos apresentaram trabalhos com desenvolvimento da gastronomia nas épocas históricas, desde a pré-história aos dias atuais.

“O trabalho envolveu pesquisa bibliográfica e levantamento de informações. Os acadêmicos trabalharam como as pessoas viviam, quais eram seus hábitos, costumes e, consequentemente, os alimentos ingeridos. A apresentação da atividade envolve tudo isso, a decoração do espaço, as vestimentas e a alimentação”, explica Isabelle.

A Pré-história trouxe a descoberta do fogo e início do processo alimentar. A Idade Antiga com grandes banquetes, época de grande fartura. Idade Média com grande influência da Igreja católica, trazendo como principais alimentos o pão, vinho e peixe. Já a Idade Moderna, época das grandes navegações, dos descobrimentos e o uso das especiarias. A Idade Contemporânea foi marcada pela influência norte-americana e o uso do fast-food e, por fim, a atualidade retrata a busca do equilíbrio, da praticidade, com a intenção de uma vida mais saudável. Além do processo evolutivo, foi apresentado um estande regional explorando a influência dos índios, africanos e portugueses na culinária sergipana.

Para o professor José Wagner, o trabalho interdisciplinar proporciona grandes ganhos para os estudantes. “As disciplinas dialogam para fazer este trabalho e ter este resultado final muito positivo. Eles inovam, incorporam e contextualizam toda a atividade, é uma trajetória fantástica”, garante.

Foi o caso de um dos estandes mais visitados, o da Idade Contemporânea. Os estudantes criaram uma empresa fictícia com marca e distribuíram sanduíches e batata frita. “Nosso grupo se preocupou muito com a parte estética. Os anos 1980 e 1990 trabalham muito com aparência e logomarcas”, contou Lucas Souza.

A coordenadora do curso, Kátia Viana, também avalia a atividade acadêmica muito relevante aos alunos. “As disciplinas trabalham conteúdos teóricos e os professores conseguem trazer para a prática o que é abordado em sala de aula. Uma forma de agregar valor ao saber. Eles desenvolvem as competências todas aqui nesta prática”, declarou.

Os estudantes que passavam pelo minishopping eram convidados a visitar os estandes, provar e aprovar as delícias. “A ação foi muito legal e a comida está muito saborosa. Atividades dessa forma são bem produtivas. A gente acaba conhecendo novos alimentos e agregando conhecimento”, afirma Jaqueline Almeida, aluna do 4º período do curso de Gastronomia.

A atividade foi desenvolvida nos turnos da manhã e da noite.

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