O Obscom na visão da professora Polyana Bittencourt, uma das organizadoras e membro do Núcleo Docente Estruturante de Comunicação Social, representa excelente oportunidade de trazer à tona assuntos que nem sempre são abordados ou aprofundados em sala de aula.
Projetos que representam os coletivos culturais e que acontecem por meio da comunicação foram temas da pauta do Observatório em sua edição atual.
“Essa é uma grande motivação para os alunos que encontram no Observatório uma oportunidade de discutir experiências com profissionais que vivenciam projetos e que aqui compartilham suas ideias”, pondera a professora Poliana.
Anderson Passos, um dos convidados para relatar sua experiência durante o Obscom, enfatizou a importância do momento para dar visibilidade ao trabalho que desenvolve. Conhecido como Rapper Hot Black, ele apresenta os programas Estação Periferia e De Quebrada em Quebrada, além do Império Periférico, na Rádio Aperipê.
“Trazer para a academia experiências sobre o saber popular, sobretudo dessas vivências coletivas que nos seus espaços de cultura e de atuação constroem uma nova visão sobre si, permite a diminuição das distâncias e aproxima os conteúdos que são importantes para que possamos mostrar uma juventude com todos os seus estigmas, mas que tem um lado positivo”, explica o rapper.
Como membro do NDE, o professor Mário Eugênio considera que é durante o Obscom que o mercado profissional ingressa na universidade. “Através das discussões e do que é apresentado pelos convidados, os alunos percebem o que existe no mercado”, pondera o docente.
Também estiveram presentes com os convidados no evento mediado pela professora Polyana Bittencourt: Bianca Macedo e Betina Schapke, organizadoras do Fluxo Festival, e Dauane Santana, pelo Camaleão Urbano.