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Paimi e a ressaca do carnaval

Em clima de alegria e descontração, senhoras que integram o Programa de Assistência Integral à Melhor Idade relembram os bons tempos de folia

às 21h44
O encontro aconteceu nesta tarde, 26, na sala de Dança do Complexo Desportivo da Unit e marca o reinício das atividades do grupo nesse primeiro período letivo.
Animação é a palavra  de ordem no grupo
Animação é a palavra de ordem no grupo
Um registro do encontro dos elementos do grupo
Fantasiadas, as senhoras demonstram o desejo em participar da programação
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Quando se trata de vitalidade e alegria, a primeira imagem que vem à cabeça dos alunos dos cursos de Enfermagem e Educação Física que desenvolvem projetos específicos no Paimi é exatamente a sensação de alegria, solidariedade e juventude demonstradas por senhoras que integram o grupo criado há mais de 20 anos e que congrega hoje 60 membros, sob a coordenação da professora Zulnara Mota.

E com a justificativa de que o carnaval não pode ser festejado uma vez, as atividades letivas só foram iniciadas após a folia – a coordenação do grupo idealizou a ressaca do carnaval. “Sempre que trabalhamos motivando as idosas com alegria, e elas vivenciam o carnaval de época, isso é maravilhoso”, salienta a professora e coordenadora do grupo, Zulnara Mota.

Ela acrescenta que o trabalho desenvolvido pelo Paimi tem sido feito de maneira integrada com as coordenações de Educação Física, por meio da capoeira adaptada para a 3ª idade, e de Enfermagem, com todo o suporte na área da Aaúde. A expectativa da coordenação do Paimi é que a partir deste semestre ações promovidas por outros cursos possam contribuir para a interação das idosas.

Na opinião da professora Ângela Maria Melo Barros, que desenvolve junto com seus alunos ações contínuas as senhoras do Paimi, ações como a ressaca do carnaval representam a valorização do lado participativo. “É um processo terapêutico que ajuda na construção do entendimento de ser idoso, o que não significa que por terem chegado à idade avançada elas estejam paradas e apáticas. Elas podem ter momentos de convívio e de alegria dentro dos seus limites, e desenvolver ações como essa favorece uma série de estruturas neurológicas”, conclui.

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