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Pajés da Etnia Huni Kuin ministram aula aberta de Práticas Integrativas

A aula de Práticas Integrativas e Complementares teve como foco a saúde e educação através dos elementos da natureza

às 21h12
Aula com Pajés da Etnia Huni Kuin
Aula com Pajés da Etnia Huni Kuin
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A saúde e a educação através dos elementos da natureza. Com este tema, o líder espiritual do povo Huni Kuin, do Acre, Pajé Penawa; bem como seu filho, o Pajé Maná, e o Pajé Kana Banã, conduziram a aula de Práticas Integrativas e Complementares do curso de Farmácia da Universidade Tiradentes (Unit), no último dia 28.

De acordo com o gerente de qualidade da Unit, Antonio Minoru, é dever de toda Instituição de Ensino Superior (IES) ofertar debates com as questões sociais, culturais e ambientais. “A presença dos Pajés da Etnia Huni Kuin foi, sem dúvida, uma experiência que transcendeu a formação acadêmica dos estudantes presentes, pois todos puderam compreender e se apropriar de conhecimentos historicamente construídos, os quais são a base da ciência moderna, pois ela parte das experiências humanas com o seu meio ambiente (Cultura)”, conta. 

Durante a aula, o Pajé Penawa demonstrou os métodos que utiliza para que seja realizada a cura através das plantas. “A pessoa que tá doente e vem até mim, fala o que tá sentindo, eu pergunto se teve algum sonho, converso e assim que descubro o que ela tem. Aí que eu faço a mistura de plantas, chá e reza pra curar ela”, explica.

Organizada para os alunos do curso de Farmácia e para todo o público que tem interesse nessa área. Para a professora do curso de Farmácia, Vanessa Guedes,  trata-se de uma oportunidade para enriquecer o conhecimento dos estudantes.

“Com a passagem dos Pajés no estado, nós vimos uma oportunidade para que os alunos conheçam outras terapias e diferentes formas de estudar a medicina. Os pajés falaram sobre a medicina da floresta onde eles trabalham vários recursos naturais. E aqui na Unit nós falamos muito sobre a fitoterapia, aromaterapia, homeopatia e outras terapias holísticas que trabalham não somente o sintoma, mas também o indivíduo como um todo”, explica.

Para a aluna do curso de Farmácia, Dryelle Karoline de Almeida Silveira, o debate é muito importante para conhecer diferentes maneiras de manipulação de medicação. “O trabalho que eles fazem com as plantas é muito muito parecido com o que a gente faz dentro das nossas capacidades, a fim de melhorar a saúde dos pacientes. Essa interação muito próxima com todos os ativos, as preparações das medicações e ter essa troca de experiência é como voltar para onde tudo começou na medicina ancestral.

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