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Pesquisa desenvolvida no ITP mapeia abelhas em Itabaiana


às 21h04
Pesquisadores mapeiam abelhas em Itabaiana
Pesquisadores mapeiam abelhas em Itabaiana
Abelhas foram catalogadas pela primeira vez
Já foram encontradas 23 espécies
Ninhos-armadilhas serão utilizados na pesquisa
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Trabalho desenvolvido pelo pesquisador Frederico Teixeira, em parceria com o Instituto de Tecnologia e Pesquisa – ITP –, órgão sediado no Campus Aracaju Farolândia da Universidade Tiradentes, realiza um mapeamento de espécies de abelhas no Parque Nacional da Serra de Itabaiana. As abelhas são importantes na região por contribuir com a agricultura já que realizam o trabalho de polinização.

Frederico Teixeira é bolsista em uma modalidade de Pós-Doutoramento denominada de Desenvolvimento Científico Regional – DCR – e em mais de um ano de pesquisa já conseguiu catalogar 23 espécies de abelhas na região do parque. “Eu acho interessante dar um foco para as unidades de conservação. Nossa ideia é ver se o parque está funcionando como uma fonte matriz dessas espécies”, explica.

O pesquisador ressalta ainda, que desse total de espécies encontradas, duas ainda não haviam sido catalogadas na região de Itabaiana, a Euglossa nanomelanotricha e a Eulaema atleticana. Elas pertencem a um grupo chamado de solitárias, que engloba 85% das espécies nativas de Sergipe. As abelhas desse grupo não vivem em colônia e têm como função específica a polinização, já que não produzem mel. O mapeamento feito no trabalho tem uma finalidade específica: compreender o quanto o uso de agrotóxicos nas lavouras próximas ao parque tem prejudicado as abelhas.

Neste primeiro momento, o pesquisador, que é auxiliado por estudantes do curso de Biologia da Unit, tem ido com frequência ao parque fazer coletas com redes e com recipientes, mas uma nova etapa já foi iniciada, com a distribuição de ninhos-armadilhas para facilitar a coleta de exemplares que ainda não foram encontrados. Frederico Teixeira estima o número de 20 outras espécies que faltam ser capturadas por ele.

Parceria com o ITP

Toda a pesquisa é desenvolvida numa parceria com o Laboratório de Estudos Biológicos e Produtos Naturais – LBPN – do ITP, com supervisão da professora Kátia Gramacho. “Nossa parceria é fundamental, todo o trabalho é dividido entre as atividades em campo e o que é realizado aqui dentro”, ressalta a professora.

Além da investigação feita em Itabaiana, o LBPN também tem estudos na área de produção de óleos essenciais e outra pesquisa realizada na cidade de Brejo Grande, que analisa o melhoramento genético de colmeias para o aumento da resistência das abelhas contra doenças.

 

 

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