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Pós-graduação lato sensu é um diferencial na carreira profissional

Os cursos de pós-graduação lato sensu preparam para o mercado de trabalho, desenvolvendo e incorporando novas competências técnicas aos perfis profissionais

às 19h32
A pós-graduação lato sensu tem o seu foco na formação para o mercado de trabalho e uma maior variedade de cursos nas mais diversas áreas (Acervo/Unit Sergipe)
A pós-graduação lato sensu tem o seu foco na formação para o mercado de trabalho e uma maior variedade de cursos nas mais diversas áreas (Acervo/Unit Sergipe)
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Uma dúvida recorrente dentre os profissionais recém-formados que querem continuar sua formação é qual modelo de pós-graduação escolher. A decisão vai depender do caminho profissional a ser percorrido: a modalidade stricto sensu vai preparar para a carreira acadêmica com mestrado e doutorado, enquanto a lato sensu direciona o profissional para a aquisição de novas habilidades e competências práticas na área de formação.

O coordenador geral de pós-graduação lato sensu da Universidade Tiradentes (Unit Sergipe), professor Paulo Eduardo Martins, explica o que é uma formação em nível de especialização. “São programas de nível superior de educação continuada para complementar a formação acadêmica, atualizar o profissional, incorporar novas competências técnicas e desenvolver novos perfis profissionais”, afirma.

A empregabilidade é a palavra-chave quando se fala em cursos de pós-graduação lato sensu, cujo modelo de formação tem seus diferenciais ancorados em vivência prática e a conexão com o mercado. “Cada módulo da pós-graduação tem que ser um diferencial competitivo, seja por uma técnica, uma prática, uma experiência, uma ferramenta, as imersões em hospitais e clínicas de referência ou certificações intermediárias e internacionais que alguns cursos possuem. Além disso, é preciso salientar que um curso lato sensu te permite prospectar vagas direcionadas ao seu conhecimento”, explica Paulo Eduardo.

Cada detalhe na formação pode ser o diferencial para o processo seletivo que se está almejando. Por isso, algumas características devem ser observadas na escolha da especialização. “Para escolher um curso que vá ser um diferencial é preciso prestar atenção em alguns detalhes como: quais são os diferenciais que estão sendo ofertados, se o curso atende aos seus objetivos, se a instituição tem algum programa de acompanhamento ou aceleração de carreira, entre outros fatores”, indica o coordenador.

O professor explica que, apesar do lato sensu não ter o perfil da pesquisa científica, essa modalidade promove oportunidades de iniciar na ciência com publicações de artigos. “A pós-graduação lato sensu forma especialistas para o mercado, mas quando falamos em um ambiente de uma universidade, é possível, mas não obrigatório, fazer pesquisa de caráter científico. Inclusive, a pós-graduação da Unit tem revistas para publicação dos seus trabalhos produzidos pelos alunos do lato sensu como um dos nossos diferenciais”, destaca.

“Vale ressaltar que os cursos lato sensu têm a tradição de preparar para o mercado de trabalho e essa preparação é metodológica, com linguagem técnica, buscando incorporar competências no profissional e isso não pode ser considerado formação não científica, visto que estamos falando de fundamentos amplamente utilizados no mercado de trabalho, testados e reconhecidos”, finaliza Paulo Eduardo.

Asscom | Grupo Tiradentes

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