O processo de atração e retenção de talentos para a empresa faz parte da estratégia de um negócio. Mesmo com toda a tecnologia atual, as pessoas ainda são a força que gera competitividade e bons resultados. Executar as dinâmicas de recrutamento e seleção (R&S) faz parte da rotina dos profissionais de Recursos Humanos.
Quando surge uma vaga, especialmente numa posição estratégica, é preciso não somente substituir alguém na função, mas encontrar candidatos com perfil desejado e que estejam alinhados com as necessidades da corporação e suas características.
Os processos de R&S costumam contar com entrevistas, dinâmicas de grupo, testes, análise de currículo e portfólio, entre outros mecanismos que costumam levar vários dias antes da definição. Mas também existem outras maneiras que fogem desse padrão mais tradicional.
Algumas companhias propõem desafios de trabalho para os candidatos, que vão testar suas habilidades de forma prática e na interação com o ambiente de trabalho e a realidade da empresa. Dessa forma, pode-se perceber mais rapidamente qual candidato se alinha melhor com a proposta existente.
Desafios para o RH
Para recrutar bem, é essencial ter um profissional capacitado para esta função. O que acontece muitas vezes em pequenas e médias empresas é o próprio gestor fazer a seleção de pessoal, sem muitos critérios ou um padrão definido. A presença de um gestor em Recursos Humanos vai adequar esse processo para conduzi-lo de forma mais eficiente.
A reputação da empresa também conta muito para que novos talentos cheguem a ela. Estratégias de EVP (Employee Value Proposition, ou Proposta de Valor ao Colaborador) têm sido adotadas para tornar a “marca” da empresa conhecida e principalmente o que ela tem a oferecer ao funcionário. Esse tem sido um meio de chamar a atenção dos melhores profissionais e também de retê-los na posição, que é outro trabalho do gestor em RH.
A rotatividade de pessoal é algo que afeta negativamente a produtividade de qualquer empresa. Para que a retenção dos talentos recrutados aconteça, é preciso contar com o engajamento do funcionário, que acontece quando ele se sente parte daquela empresa e tem orgulho dela.
Índice de confiança
Em um recente mapeamento, realizado por uma empresa de consultoria do setor, 387 profissionais responsáveis por recrutamentos em organizações privadas brasileiras, responderam sobre os principais desafios para atrair candidatos.
Para 48% desse total, ter uma política de remuneração atrativa é a chave. Mas é preciso considerar que muitos profissionais não avaliam apenas o salário no momento de concorrer a uma oportunidade de trabalho. Outras questões, como benefícios oferecidos, bom ambiente de trabalho, clima organizacional e flexibilidade de horário, entre outros, também pesam nessa escolha.
Outros 39% apontaram dificuldade para encontrar profissionais qualificados e 10% responderam que o obstáculo está na marca corporativa com pouca visibilidade. Importante dizer que uma empresa pouco conhecida não significa que não seja um bom lugar para trabalhar. Os dados são da 15ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH).
Asscom | Grupo Tiradentes