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Proclamação da República: como o fato reverberou em Sergipe

O dia 15 de novembro de 1889 marcou um novo começo para a história política do Brasil e de Sergipe por meio da proclamação da república

às 11h00
Imagem: Freepik
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Rony Silva
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Hoje, 15 de novembro, traz para a memória coletiva dos brasileiros a Proclamação da República. Nesta data, no ano de 1889, foi destituída a monarquia, sendo resultado de um levante político-militar que deu início à República Federativa Presidencialista. Fica marcada a figura de Marechal Deodoro da Fonseca como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891).

De acordo com o professor doutor do curso de História da Universidade Tiradentes, Rony Rei do Nascimento Silva, em Sergipe, já existiam políticos, educadores e intelectuais que traziam consigo os ideais republicanos, ele destaca a publicação do Manifesto Republicano no ano de 1870. “Em especial os estudantes de Direito da época que viajavam bastante para Recife e tinham acesso a teorias que circulavam naquela época com ideais republicanos, cito como exemplo Gumercindo Bessa e Silvio Romero”. 

Na cidade de Laranjeiras, Rony também relembra a figura de Baltazar Góes que a frente da publicação de periódicos na cidade, muito contribuiu para a disseminação dos ideais republicanos em Sergipe.  Além dele, o sergipano Felisbelo Firmo de Oliveira Freire, que foi o primeiro governador de Sergipe na Primeira República Brasileira, de 13 de dezembro de 1889 até 17 de agosto de 1890.

Das diferenças entre a monarquia e república, Rony compreende o ideal positivista do país através do mantra “Ordem e Progresso” e que nesta época, os principais problemas a serem lidados foram a recém libertação de escravos, que precisavam de emprego, formas de renda e moradia e a educação da população, cuja sua maioria era considerada semianalfabeta. 

“Atualmente temos uma república considerada jovem, com 130 anos, que precisa superar adversidades contemporâneas e também problemas antigos perante a sociedade”, reitera.

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