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Startups, incubadoras e negócios na prática: o que é preciso saber?

O índice de falência de pequenas empresas é alto nos primeiros anos, por isso, entender o negócio é tão importante antes de criar uma startup.

às 18h47
Imagem: Freepik
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Tudo começa com uma ideia. Mas não basta ter apenas idealizar um produto ou serviço, é preciso que seja novo, validado junto a um público a fim de testar a aceitação. Depois disso, a materialização da ideia segue para os estágios seguintes de operação, tração e expansão. Assim nasce uma startup, que em português quer dizer ‘empresa emergente’. 

Startup é uma empresa em estágio inicial, de base tecnológica que tem um modelo escalável e repetível. Um fator muito importante porque startup vem do princípio de autocrescimento, visando constantemente crescer, então a gente fala escalar. Ela deixa de ser startup em algum momento, mas existem vários níveis de maturidade que vão desde a ideação até o autocrescimento”, explica Thales Carvalho, gestor de inovação do SergipeTec.

Segundo ele, o ramo de startups em Sergipe está crescendo, ganhando visibilidade e oferecendo diversas oportunidades para quem tem interesse na área, principalmente em investir em uma ideia inovadora. “O investimento se dá em diversas formas em uma startup. Um grupo social é o primeiro investimento. As primeiras pessoas que acreditam em uma ideia são aquelas mais próximas. Existe o investimento-anjo que é uma pessoa que investe um valor no qual o criador terá um prazo para dar o retorno ou passar a parte societária dessa empresa para ela”, diz.

Além das possibilidades de investimento, existem os ambientes que ajudam no desenvolvimento das startups, as incubadoras. “Não é só ter uma ideia, jogar no mercado, validar e começar a vender. Tem todo um acompanhamento. O empreendedor também tem que desenvolver a capacidade de gerenciar. Do mesmo jeito que acontece com a micro e pequena empresa nos primeiros anos, em que o índice de falência é alto devido à falta de gestão, na startup também”, comenta Marcelo Dósea, mentor e coordenador de Empreendedorismo e Inovação do Tiradentes Innovation Center (TIC).

“Normalmente, quem está à frente é técnico, conhece bem sobre aquele negócio, mas desconhece da gestão. Não sabe o que é fluxo de caixa, valor de aquisição de cliente… Eleva o valor da empresa à estratosfera quando vai apresentar a um possível investidor, mas não tem nada, nem produto pronto, nem cliente e está vendendo apenas um sonho. Então tudo isso, as incubadoras vão ‘fincar’ o pé do empreendedor do chão e dizer qual caminho ele deve seguir”, acrescenta.

Live

Startups, Incubadoras e Negócios na Prática: uma troca de experiências sobre o assunto’ foi o tema de um evento para os cursos de administração e comunicação social (publicidade e propaganda, e jornalismo) da Universidade Tiradentes (Unit), visando aproximar o mundo real da sala de aula, apresentando aos estudantes como funciona um processo de incubadora de startups.

O evento contou com a presença do Marcelo Dósea (Tiradentes Innovation Center) e Thales Carvalho (SergipeTEC) e aconteceu na última quinta-feira, 2, na arena do Tiradentes Innovation Center, com transmissão para alunos da Educação a Distância (EaD). Na ocasião, conversaram com os alunos sobre a importância do tema e apresentaram o que há de novidade nesse ramo.

Para assistir a live completa, basta acessar o link.

 

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