O evento idealizado há três anos, vem a cada versão surpreendendo seus organizadores pela adesão da comunidade e pelo interesse de instituições em se somar ao único propósito da Bienal que é disseminar as manifestações culturais, a partir da literatura.
A diretora do Campus Itabaiana e uma das organizadoras da Bienal, professora Maria Aldeni Santana Mendes, justifica que na condição de instituição de ensino a Unit não pode ficar à margem da programação. “Trata-se de um grande evento que envolve muitos itabaianeneses”, lembra a docente acrescentando que participou efetivamente de cada etapa da programação.
À frente da organização geral da Bienal do Livro no município de Itabaiana desde o início, Jamesson Machado lembra que o número de visitantes cresceu significativamente passando de aproximadas seis mil pessoas na primeira edição para mais de 15 mil na segunda. “Nesta terceira edição a receptividade popular está superando as nossas expectativas. A ideia da exibição dos vídeos aqui, hoje, é trazermos a Bienal para determinados lugares fazendo com que as pessoas entendam que só existe um modelo verdadeiro para a transformação desse mundo: o processo educacional”, pondera Jamesson.
Paulo Autran Carvalho de Jesus ou mestre graduado responsável pelo grupo Abadá Capoeira fez uma apresentação antecedendo a exibição dos vídeos. Ele considera que a inclusão de todos os segmentos artísticos em programação como a Bienal do Livro é de grande importância porque mostra para à sociedade a importância da capoeira na formação do cidadão.
“Entendemos que esse é um momento importante porque contamos com a participação de um número muito grande de pessoas da comunidade e de municípios próximos para um evento cultural que mexe, inclusive, com a economia da região e projeta o município de Itabaiana além-fronteiras”, reconhece o prefeito Valmir dos Santos Costa. Ele lembra que a Unit tem sido parceira em diversas ações promovidas pela cidade.
O produtor executivo da Ong Cacimba de Cinema e Vídeo, Baruche Bomberg, salienta que a inclusão do cinema na Bienal representa uma importante forma de disseminar a produção da Sétima Arte. “Nosso propósito é trabalhar com a produção e disseminação do cinema através de oficinas, mostras, festivais, etc. E quando temos a oportunidade de sair de Aracaju para ocupar outros espaços com o objetivo principal de formar público, para nós isso é muito importante”, conclui ele, destacando os vídeos exibidos durante a programação: Meia Noite; Caixa D’água: Quilombo é esse?; Ilha; Dia Estrelado e O Cadeado.