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Universidade Tiradentes recebe exposição “Cândido de Faria” e relança do livro que narra a vida do ilustrador sergipano


às 22h03
A professora e curadora Germana tem em mãos um exemplar da obra que será lançada
A professora e curadora Germana tem em mãos um exemplar da obra que será lançada
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O vernissage da exposição que prestigia o ilustrador sergipano Cândido de Faria, acontece na segunda-feira, 6, às 18 horas, na Biblioteca Central da Unit. Nascido em Laranjeiras e tendo se mudado para o Rio de Janeiro aos oito anos o artista sergipano se revelou como um dos mais importantes no cenário mundial. Após a solenidade de abertura, acontece uma roda de conversa seguida do relançamento do livro que relata sua trajetória no universo das artes.

Quem faz a curadoria da exposição é a professora e pesquisadora Germana Gonçalves de Araújo. Cheia de expectativa para a exposição a docente do curso de Design Gráfico da UFS cita a importância da parceria firmada com a Unit para a realização da mostra e lançamento.

“Promover esse evento é de suma importância para que todos conheçam quem foi Cândido e sua contribuição para a sociedade”, pondera Germana acrescentando que “tornar público esse conhecimento é uma forma que a Unit encontrou de retribuir o empenho de Luiz Antônio Barreto, outro ilustre e contemporâneo sergipano”, acrescenta.

Foi o jornalista e pesquisador Luiz Antônio quem descobriu Cândido e sua relevante contribuição para as artes gráficas.

Cândido de Faria

Cândido de Faria, nasceu em Laranjeiras, interior de Sergipe em 1849 e logo na infância se mudou para o Rio de Janeiro com a mãe e três irmãos. Lá ingressou na Academia Imperial de Belas Artes para estudar as artes visuais e aos 18 anos deu início a sua carreira de ilustrador de jornal. Ao perceber uma afinidade com a linguagem da caricatura, buscou aprender cada vez mais sobre o assunto e inovar nesse processo. 

Seu desempenho o levou até a Inglaterra para inaugurar a ilustração colorida para os periódicos. Passou apenas um ano no local, mas produziu cerca de 300 páginas de jornais e também vários cartazes de cinema na França. Apesar de ser bastante talentoso e ter contribuído fundamentalmente para a sociedade, não obteve tanto reconhecimento quanto merecia.

A exposição é uma forma de mostrar a todos o significado de suas obras e fazer com que seu nome seja cada vez mais lembrado e discutido entre os estudiosos. “O sergipano precisa conhecer quem foi Cândido e o sentido que ele trouxe para a arte, isso irá proporcionar uma motivação para a produção de novas artes“, conclui Germana.

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