Na última semana, estudiosas no assunto realizaram um ato na Orla de Atalaia, capital sergipana, com o intuito de chamar a atenção da sociedade para a importância do combate ao vírus HPV.
A professora de Medicina da Universidade Tiradentes – Unit –, Marina de Pádua, explica que o grupo de estudos de médicas em Sergipe o qual faz parte, tem a intenção de ajudar a disseminar a informação com embasamento científico. “Enquanto Instituição de Ensino Superior, a Unit possui um público expressivo e, por isso, a importância de divulgar a iniciativa. E as pessoas que trabalham na Universidade, que tem filhos, sobrinhos, afilhados, primos e irmãos podem incentivar a adesão da campanha de vacinação”, comenta.
De acordo uma representante do grupo de estudos, a médica Sheila Amado explica que o HPV é um vírus que tem potencial de levar a infecção a uma transformação celular chegando até o câncer. “É sexualmente transmissível e de contato, ou seja, não precisa de uma penetração sexual para transmissão. Apesar de as campanhas do Ministério da Saúde, os pais ainda não se mobilizam em levar as crianças até o posto. Nosso grupo de estudos que é formado por ginecologistas, pretende, com esse ato, desmistificar os paradigmas, mobilizando e dando credibilidade a esses pais com evidência científica por ser comprovadamente testada, eficaz e segura. Todos que amam precisam levar seus filhos para a vacinação. É uma vacina ligada a doença sexualmente transmissível”, conta.
“Falar de sexo não é tão simples assim, é preciso quebrar paradigmas na sociedade. É preciso fazer a vacina que é segura e eficaz e é feita no mundo inteiro. Não precisa ter medo. Pelo contrário. Os pais estão protegendo o filho com isso”, avalia a presidente do capítulo sergipano do grupo de estudos, a médica ginecologista Carmem Luiza Leite.
Com informações do Portal Brasil