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Vacinação contra o HPV para meninos

Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações

às 19h16
Em 2017, a vacina contra HPV passa a ser oferecida, em todo o Brasil, para os meninos na faixa etária de 12 a 13 anos. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização, que já é destinada às meninas, pode prevenir os cânceres do colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus e orofaringe, refletindo diretamente na redução dos casos de HPV, bem como nas mortes provocadas pelo vírus.
Grupo de estudos mobiliza sociedade
Grupo de estudos mobiliza sociedade
Professora de Medicina, Marina de Pádua, faz parte do grupo de estudos e alerta para a vacina
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Na última semana, estudiosas no assunto realizaram um ato na Orla de Atalaia, capital sergipana, com o intuito de chamar a atenção da sociedade para a importância do combate ao vírus HPV.

A professora de Medicina da Universidade Tiradentes – Unit –, Marina de Pádua, explica que o grupo de estudos de médicas em Sergipe o qual faz parte, tem a intenção de ajudar a disseminar a informação com embasamento científico. “Enquanto Instituição de Ensino Superior, a Unit possui um público expressivo e, por isso, a importância de divulgar a iniciativa. E as pessoas que trabalham na Universidade, que tem filhos, sobrinhos, afilhados, primos e irmãos podem incentivar a adesão da campanha de vacinação”, comenta.

De acordo uma representante do grupo de estudos, a médica Sheila Amado explica que o HPV é um vírus que tem potencial de levar a infecção a uma transformação celular chegando até o câncer. “É sexualmente transmissível e de contato, ou seja, não precisa de uma penetração sexual para transmissão. Apesar de as campanhas do Ministério da Saúde, os pais ainda não se mobilizam em levar as crianças até o posto. Nosso grupo de estudos que é formado por ginecologistas, pretende, com esse ato, desmistificar os paradigmas, mobilizando e dando credibilidade a esses pais com evidência científica por ser comprovadamente testada, eficaz e segura. Todos que amam precisam levar seus filhos para a vacinação. É uma vacina ligada a doença sexualmente transmissível”, conta.

“Falar de sexo não é tão simples assim, é preciso quebrar paradigmas na sociedade. É preciso fazer a vacina que é segura e eficaz e é feita no mundo inteiro. Não precisa ter medo. Pelo contrário. Os pais estão protegendo o filho com isso”, avalia a presidente do capítulo sergipano do grupo de estudos, a médica ginecologista Carmem Luiza Leite.

 

Com informações do Portal Brasil

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