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PBI realiza Café com Biotecnologia

Ação do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial propõe o estímulo à cultura de seminários periódicos e a aproximação de alunos, profissionais e empresas ligadas a área da pesquisa

às 15h18
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Primeiro Café com Biotecnologia Industrial reúne alunos e pesquisadores da área

Primeiro Café com Biotecnologia Industrial reúne alunos e pesquisadores da área

Com o intuito de aproximar a comunidade acadêmica, pesquisadores e empresas ligadas ao setor de biotecnologia industrial, foi realizado na manhã desta sexta-feira, 13 de setembro, no Campus Aracaju Farolândia, o primeiro ‘Café com Biotecnologia’. O encontro estimula a cultura de seminários periódicos na instituição e acontecerá a cada quinze dias. O primeiro dia do seminário contou com a participação da pesquisadora doutora em Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Claudia Alcaraz Zini.

“Queremos montar um fórum de discussão de conhecimento trazendo pesquisadores da casa e de outras instituições para ministrar palestras e aproximar, ainda mais, a área da graduação da pós-graduação na universidade, empresários e a sociedade discutindo temas de interesse dos programas de biotecnologia. Então é mostrar o que é o Programa e o que se pode fazer de interação com a sociedade”, explica a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial- PBI, Dr.ª Francine Padilha.

A palestra sobre ‘A aplicação de Cromatografia Gasosa Bidimensional Abrangente a Análise de Compostos Voláteis de Vinhos Brasileiros’, ministrada pela doutora Claudia Zini, destacou algumas técnicas avançadas para análise do aroma dos voláteis, uma das características principais do vinho para o consumidor. “O aroma fala de muitas coisas como, por exemplo, sua origem, o tipo de validade de uva, do processo, então é extremamente importante. E o que apresentamos hoje é uma técnica de análise de ponta que tem aproximadamente dez anos no mercado mundial, bastante interessante para a universidade. O que a indústria quer é justamente verificar os compostos voláteis que fazem parte do aroma, se temos condições de visualizar neles alguns marcadores que indiquem a qualidade, além da própria descrição do aroma e o estudo mais aprofundado, também interessante no ponto de vista acadêmico”, salienta a doutora.

Ela também destaca que o País possui uma área de vinhos em evolução e que já existem iniciativas na região Nordeste. “O Brasil tem uma área de vinhos bastante desenvolvida, especialmente no Sul do País, onde existem várias regiões certificadas. Aqui no Nordeste, na região do Vale do São Francisco, há toda uma iniciativa de vinhos tropicais. Neste aspecto precisamos que a academia e indústria se unam no sentido de compreendermos melhor a qualidade dos nossos vinhos e nos certificarmos dessa qualidade de forma que consigamos atingir uma boa posição no mercado. Tanto em qualidade, quanto de vanguarda em relação aos vinhos estrangeiros. Existe bastante espaço no sentido de crescermos nesse mercado”, avalia a pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

Palestra ministrada pela Dr.ª Claudia Zini técnicas avançadas para análise do aroma dos voláteis

Palestra ministrada pela Dr.ª Claudia Zini destaca técnicas avançadas para análise do aroma dos voláteis

Apesar de ser o primeiro Café com Biotecnologia, alunos da graduação e do PBI participaram ativamente do encontro. Para o biólogo e mestre em Biotecnologia Industrial Elisiane Reis, o momento é especial. “O mestrado em Biotecnologia é multidisciplinar e envolve diretamente o setor comercial. E a indústria tem que estar relacionada. Então vejo a importância deste link da academia com a indústria e isso é muito bom”, acredita a bolsista CNPq.

BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL

As ações do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial têm refletido no reconhecimento do curso perante a comunidade científica. Prova disso é a recente aprovação do doutorado em Biotecnologia pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes. “O programa recebeu nota 4 na Capes e é o segundo doutorado em Biotecnologia Industrial do País. Então estamos muito felizes com esta aprovação, pois é a consolidação do PBI”, ressalta a professora Francine Padilha.

Para a diretora de Pesquisa e Extensão da Unit, Ester Fraga Vilas-Bôas, a ação aproxima academia e sociedade. “Toda a política institucional da Universidade Tiradentes para os Programas de Pós-Graduação é muito forte. E a ação estratégica que estamos realizando é com o intuito de nos aproximarmos mais desses espaços, principalmente das empresas, para apresentar quais linhas de pesquisas desenvolvemos, as possibilidades de parcerias de pesquisas e o incentivo para as pessoas que trabalham na área em se qualificar. O Programa de Biotecnologia foi o único do País, este ano, a receber a aprovação do doutorado. Isso demonstra a seriedade e competência dos profissionais e alunos que trabalham conosco”, acrescenta.

Fotos: Marcelo Freitas

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