Mostrar que estar bem preparado para o mercado profissional não significa demonstrar as habilidades apenas após a formação. Prova disto foi o prêmio que o grupo de estudantes, do 4º período do curso de Farmácia da Universidade Tiradentes, formado por Ana Carla Ribeiro, Anne Caroline Menezes Santos, Larissa Santos de Jesus e Carlos Eduardo de Oliveira Santana, conquistou no Concurso de Aconselhamento ao Paciente – CAP – durante o Encontro Regional de Estudantes de Farmácia – EREF –, realizado em maio deste ano na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.
O concurso é dividido em duas etapas e foi criado para estimular o pensamento dos participantes em torno da ideia da assistência farmacêutica privilegiando as ações clínicas do profissional. Primeiro, os alunos tiveram que resolver dois casos clínicos. Em um segundo momento, representar o papel de um farmacêutico em uma situação simulada pela organização do evento. Nesta etapa, o atendimento ao paciente é filmado para ser analisado posteriormente por um farmacêutico especialista. A avaliação feita pelo profissional incluiu observações sobre a resolução do caso, o atendimento prestado e a coerência do raciocínio clínico farmacêutico.
“A experiência foi ótima. Foi bem válida para mostrar que a universidade não está preocupada apenas com o farmacêutico de dispensação, mas enfatiza a questão do farmacêutico humanista”, ressalta Carlos Eduardo. Ele representou a equipe na segunda etapa do concurso. “A responsabilidade foi grande e fiquei nervoso, mas estudamos muito e conseguimos bastante informação sobre os assuntos. Foi muito gratificante”, avalia.
Os estudantes acreditam que a participação no concurso foi uma oportunidade de mostrar o aprendizado adquirido na academia. “A maioria dos nossos professores são farmacêuticos e nos informam sobre a importância da humanização na profissão. Isso nos dá uma base”, reforça Anne Caroline.
Os alunos ganharam certificados e um livro autografado pelo farmacêutico e bioquímico de referência nacional Tarcísio José Palhano. De acordo com a coordenadora do curso de Farmácia, Ana Paula Belizário, o resultado representa uma conquista de todo o grupo. “É um motivo de orgulho para toda a equipe. Estes alunos demonstraram que os objetivos do ensino/aprendizagem estimulados e desenvolvidos no curso estão integrados as suas ações, sinalizando para um futuro profissional constituído por habilidades e competências indispensável para o cotidiano do sistema de atenção a saúde. O aluno precisa estar bem preparado do ponto de vista técnico, científico e também nos aspectos relativos à comunicação humana. Neste contexto se identifica a necessidade inerente das atividades farmacêuticas em prol da saúde da população”, analisa a coordenadora.
Foto: Marcelo Freitas