Por Raquel Passos
Enquanto a maior parte das universidades brasileiras, mais precisamente 63,6% se concentra no conceito 3 do Índice Geral dos Cursos – IGC –, a Universidade Tiradentes – Unit – está em outro patamar e apresenta IGC 4. Os dados são referentes a 2018 e foram divulgados no último dia 12, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Em Sergipe, a Unit e Faculdade São Luís de França, ambas do Grupo Tiradentes, estão na elite das IES. O GT vem apresentando evolução nos últimos anos no resultado do IGC e parte disso é atribuído a uma estratégia de gestão de aprendizagem e acadêmica. “Definir os componentes exclusivos de trabalho em cada etapa é importante para contribuir com o processo do aluno independente da formação”, acredita o superintendente acadêmico do Grupo Tiradentes, professor Temisson José Santos.
Todos os indicadores de qualidade do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior –Sinaes – são expressos em uma escala de 1 a 5, sendo 5 a nota máxima e as notas 1 e 2 consideradas “insuficientes”. Das 2.052 instituições, 438 (21,3%) conseguiram a nota 4; 1.306 (63,6%) obtiveram 3; 259 (12,6%), nota 2 e sete (0,3%) ficaram com 1, o conceito mínimo.
Para o superintendente acadêmico, o papel da gestão acadêmica tem refletido diretamente na aprendizagem do aluno. “A gestão acadêmica olha de maneira sistêmica para todas componentes que formam o IGC de todas as IES do Grupo Tiradentes. Assim o modelo curricular educacional Tiradentes tem atingido os primeiros resultados, pois o ingressante passa, periodicamente, por simulações e intervenções para correção de gaps de aprendizagens em determinadas dimensões”, pontua, completando que esse fluxo possibilita melhora no percurso formativo do aluno.
“E contribui ainda mais para a elevação das avaliações e de sua carreira, por meio do Enade e IDD”, explica o Temisson José Santos.
Esse excelente desempenho, por sua vez, reflete na vida profissional do aluno. “Ele acaba se preparando para o Enade sem sentir. O currículo do nosso programa é voltado para aquisição de competências, enquanto que o Enade é uma prova que o estudante tem que demonstrar que adquiriu as competências previstas na portaria do MEC e nas diretrizes curriculares previstas para os cursos”, pontua.