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Não consegue comprar álcool em gel? Saiba o que utilizar para substituir o produto

A farmacêutica e pesquisadora da Universidade Tiradentes, Juliana Cordeiro, explica como substituir o produto caso seja necessário a saída de casa

às 14h34
Imagem: Freepik
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A correria foi e ainda é grande para a aquisição do álcool em gel em todo o Brasil. Os estoques acabaram em farmácias e as prateleiras das redes de supermercados estão vazias. Com a pandemia do novo CoronaVírus, COVID-19, a população teve que mudar e se adequar a novos hábitos e a prevenção da doença é uma constante.   

Mesmo com as orientações para ficar em casa, decretos que suspendem diversas atividades, muitas pessoas ainda estão nas ruas. Algumas delas porque fazem parte dos chamados serviços essenciais, outras porque precisam comprar medicamentos e alimentos, enfim, a saída acaba se tornando inevitável. Mas, com a falta do álcool em gel, como a população pode se prevenir? Uma prática que deveria ser tão comum pode ser uma ferramenta poderosa no combate à COVID-19: lavar as mãos com água e sabão.   

“A gente não tem dúvida que a primeira prevenção é mesmo ficar em casa. Não existindo esta condição, precisamos cuidar das nossas mãos porque é um importante vetor para carregar esse vírus de um lado para outro”, declara a farmacêutica e pesquisadora da Universidade Tiradentes, professora Juliana Cordeiro. 

“Sabemos que o álcool em gel é mais prático para as pessoas que saem de casa e tem uma importante função de descontaminação. No entanto, o sabão também é uma excelente opção pois é um produto tensoativo, ou seja, possui uma molécula que consegue desestabilizar a gordura. De forma simples, a parede desse vírus é desestabilizada com o sabão”, acrescenta a pesquisadora. 

Por isso, a pesquisadora fornece uma dica bastante útil para os momentos em que for preciso sair de casa. “Em tempos de escassez do álcool em gel, faça sua garrafinha com água e sabão e outra com água. Leve junto e lave, assim estará desinfectado. Mas, em casos de necessidade mesmo. Caso não, a melhor opção é ficar em casa”, finaliza.

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