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Mostra revela ideias acadêmicas compartilhadas com a sociedade

Prossegue até sexta-feira, 19, a Mostra de Práticas Integradoras com a participação de alunos das áreas da Saúde, Engenharia, Negócios, Arquitetura e Design.

às 21h17
Um dos trabalhos que serão postados nas mídias
Um dos trabalhos que serão postados nas mídias
A acadêmica Laira Maria Matias Lisboa
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O formato remoto, por meio do qual é realizada a 12ª edição Mostra de Práticas Integradoras, estimulou alunos a encontrarem alternativas para apresentação dos seus trabalhos. Assim, os acadêmicos da disciplina Práticas de Fisioterapia 2 criaram cartilhas, cujas orientações sobre cuidados a respeito da Covid-19 têm sido de grande utilidade como processo de aprendizado e também como fonte de informação, uma vez que serão disponibilizadas brevemente para o público.

“A proposta surgiu a partir do momento em que vimos a necessidade de trabalhar com os nossos alunos o assunto do momento, que é a infecção pelo coronavírus e como poderíamos ajudar a população menos assistida, mais carente e desprovida de informações a respeito dos grupos de risco, sendo os hipertensos, obesos e diabéticos os mais afetados pela Covid-19”, esclarece a professora Roberta Almeida Barbosa.

Criadas digitalmente com o propósito de serem veiculadas pelas redes sociais, as cartilhas utilizam linguagem informal, são objetivas e acessíveis à compreensão de leitores, cuja falta de conhecimento mais aprofundado a respeito da doença, muitas vezes, chega a confundir circunstâncias simples a exemplo do isolamento e do distanciamento social.

“Nossa proposta é levar essa explicação de uma maneira bem simples, principalmente mostrando a importância do cuidado desses grupos de risco na prevenção do coronavírus”, acrescenta Roberta. A docente considera indispensável que obesos, hipertensos e diabéticos estejam atentos à prevenção, porque a doença se torna mais rigorosa nesses grupos de risco.

Satisfeita com o empenho dos alunos, a professora Roberta ressalta o papel de iniciativas semelhantes dentro da academia por ser uma das missões institucionais promover cuidados e atenção especial à sua comunidade e à comunidade externa por meio dos trabalhos científicos realizados.

Idealizador de uma das cartilhas, Carlos Henrique Freitas Albuquerque de Resende reconhece o momento pelo qual passa a humanidade. Segundo ele, diante desse cenário, todos necessitam se reinventar, e com os acadêmicos não foi diferente.

“Em um momento ímpar como este, o conhecimento é a melhor ferramenta para atravessarmos ilesos a situação. E saber que posso ser um dos transmissores de conhecimento me deixa ainda mais feliz e ciente de que estou no caminho certo para uma grande formação”, pondera o acadêmico.

Ele entende que os alunos tiveram de se reinventar em conceitos e métodos para aprendizagem, aliando-se à potência da internet para divulgação de posts relacionando a COVID-19 e o diabetes.

Todo o projeto dos posts com conceitos, medidas de prevenção e exercícios para prática foi elaborado por Carlos juntamente com os acadêmicos Giancarlos Rodrigues, Irlla Tavares, João Marcelo, Laira Lisboa, Marcinangela Sousa e Paloma Paes. Ao fazer a postagem do trabalho nas redes sociais, os alunos pretendem propagar o conhecimento a um maior número de pessoas.

“Esse momento acadêmico nos forçou a mudar e a pensar no contexto histórico em que a sociedade vive. Todos tivemos de nos adaptar e revolucionar internamente, mudanças estas que induzem ainda mais ao aluno desenvolver suas potencialidades”, acrescenta a acadêmica Laira Maria Matias Lisboa. A aluna reforça a ideia de que a produção da cartilha surgiu pela intenção de conscientizar a população de maneira sintetizada sobre o momento pandêmico.

“A sensação que tenho em participar de um projeto como este é de que juntos somos mais fortes, e são atitudes assim que me fazem acreditar ainda mais no poder que a educação tem de transformar o mundo. É muito o que o Tiago Mattos diz: ‘Vai lá e faz’. E graças à Universidade Tiradentes, estamos fazendo”, finaliza.

Práticas de Extensão

Outro grande exemplo veio da disciplina de Práticas de Extensão na área da Saúde com o professor Alysson Santos. Por causa da pandemia, os projetos tiveram que ser modificados e apresentados de forma virtual. “Com o distanciamento social, montei três propostas para que os estudantes pudessem desenvolver suas atividades dentro da ideia de extensão universitária. Eles poderiam fazer um vídeo, um podcast ou um folder”, comenta o docente.

“O resultado foi muito positivo, muito gratificante. Isso mostra a capacidade que temos de nos reinventar, de nos colocar diante de tanta diversidade, propor e realizar trabalhos. Eu sempre digo que o que nos move é essa capacidade de nos superarmos diante de adversidades, e os alunos representaram muito bem a nossa instituição. A questão de ser virtual trouxe um alcance ainda maior e melhor”, complementa.

A estudante Ayslanny Machado, acadêmica do 5º período do curso de Fisioterapia, desenvolveu um vídeo educativo sobre a importância do alongamento, que ensinava seis tipos de atividades que as pessoas poderiam realizar no dia a dia. “O meu projeto foi ‘Exercício físico: alongar-se antes ou depois’. O grupo realizou várias enquetes no Instagram para saber se as pessoas sabiam da importância do alongamento físico e se elas se alongavam antes de atividades físicas e das atividades de vida diária”, diz.

“Abrimos novos horizontes. No começo, não se esperava que os projetos tomassem tamanho alcance, mas os resultados, sem dúvida, foram muito positivos e agregadores para todos os projetos. A disseminação das informações de cada projeto e as interações com os respectivos públicos-alvo foram bastante produtivas e gratificantes”, assegura.

Sobre a estrutura da Mostra

Responsável por acompanhar a logística de desenvolvimento do evento, Naílcia Marthie pondera sobre a importância da 12ª Mostra de Práticas Integradoras ser realizada por meio do formato virtual na presente edição, tendo em vista o cenário de pandemia que o país está vivendo.

“Os professores e estudantes vinculados às disciplinas que participam da Mostra demonstram todo o potencial criativo e se reinventam frente à nova realidade para apresentação de seus trabalhos de forma remota, utilizando os recursos do Google for Education”, pondera Naílcia acrescentando que o evento acontece durante os três turnos para que seja dada maior flexibilidade aos cursos participantes.

Para a avaliação dos trabalhos, além dos docentes, também foram convidados profissionais da área de atuação dos estudantes. As cartilhas serão brevemente disponibilizadas nas redes sociais, conforme esclarece a professora Roberta. 

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