Mais um evento alusivo aos 25 anos do Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH) sobre a saúde da população foi realizado esta semana.
A terceira edição dos Seminários Internacionais Virtuais sobre Internacionalização, Ciência e Inovação (SIVICI) abordou exercício e saúde e trouxe palestrantes da Universidade Miguel Hernández de Elche, na Espanha, e do outros estados brasileiros. O evento foi transmitido pelo Youtube da Universidade Tiradentes.
Quem abriu a discussão foi Juan Antonio Moreno, doutor em psicologia, graduado em Educação Física e professor da Universidade Miguel Hernández de Elche, na Espanha. Ele falou sobre o motivo de se fazer exercício físico e das variáveis para se motivar desportistas.
“Em uma amostra elevada de treinadores e de desportistas, encontramos quer uma variável importante é a forma como o treinador se relaciona de forma humana com o desportista. Isso tem um peso importante. Da forma de comunicar a informação aos desportistas deriva o estilo comportamental que o treinador utiliza. Além disso, todos necessitaram sentir que cumprimos nossas metas. A socialização também é uma variante, assim como o sentimento de prazer”.
O diretor executivo do Tiradentes Institute em Boston, Otávio Correia, participou do evento ressaltado a importância da pesquisa e da internacionalização para se ter um currículo atraente.
“Não tem como pensar em ser pesquisador e não ter segundo ou terceiro idioma e não estar vinculado a centros de pesquisa que não só o da sua região. A Unit hoje tem parceria com 75 universidades mundo a fora, o que amplia a perspectiva de processo formativo”.
Cesar Augusto, do Pará, fisioterapeuta e mestre em motrocidade humana também palestrou.
LABIMH
Idealizado pelo professor Estélio Henrique Martins Dantas, do curso de Educação Física da Universidade Tiradentes, o Laboratório de Biociências da Motricidade Humana (LABIMH) surgiu há 25 anos na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Ao longo dos anos, formou 130 mestres, 52 doutores e oito pós-doutores.
“Já estamos na 3ª geração de pesquisadores. Alguns dos primeiros doutores que formei, já são docentes de cursos de doutorado e estão formando doutores. Quando vim para a Unit, em 2014, trouxe o LABIMH para a Universidade. Inicialmente, no Curso de Educação Fisica, e atualmente no Mestrado e Doutorado em Saúde e Ambiente”, disse.
Estélio explicou que, atualmente, o LABIMH está registrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e atende à graduação (cursos da área de saúde em geral e ao Curso de Medicina em especial) e à Pos-Graduação, abrigando a pesquisa de três doutorandos e quatro mestrandos que estão estudando Exercício & AIDs – em colaboração com a University of Massachusetts/Boston; Câncer e Exercício Físico – em colaboração com a SAN Diego State University; Envelhecimento Saudável – que recentemente recebeu financiamento do Governo Espanhol; Inclusão Social e Esporte Paralímpico – novo projeto solicitado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e Orientação da Vocação e Detecção do Talento Esportivo – projeto apoiado pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
“Todos nós tivemos no esporte uma alavanca para crescer, para ir adiante. O esporte é uma escada, quem quiser subir, chega ao sucesso. A ciência é um passaporte para o mundo, porque abre portas para estágio, doutorado, palestras”.
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