Robertta Santana é acadêmica do curso de Farmácia da Universidade Tiradentes. Desde o 1° período da graduação, recebia o incentivo de docentes para atuação na Iniciação Científica, a fim de ingressar no mundo da pesquisa.
“Sempre quis entrar no mundo da ciência, da pesquisa, por ser algo em que acredito e, também, que cada vez se mostra mais necessário ao mundo, sob diversos aspectos. Atualmente, não me vejo longe da pesquisa”, declara a estudante. Desde 2018, a futura farmacêutica desenvolve atividades em projetos de Iniciação Científica, no início com atuação voluntária.
“O atual projeto é uma continuação, já que meu projeto de Iniciação Científica faz parte de um grande programa no qual utilizamos um biomaterial, um produto natural, e os nanotubos de carbono para desenvolver uma formulação para tratamento da lesão medular, e este é um projeto patenteável”, explica. O projeto de pesquisa é supervisionado pela orientadora professora doutora Juliana Cordeiro Cardoso e pela doutoranda e tutora professora Msc. Gabrielle Barrozo Novais.
A pesquisa tem como objetivo desenvolver formulações que atuem nos chamados danos secundários causados pelo trauma da lesão medular. “Utilizamos metodologias para incorporar moléculas ou fármacos nas paredes dos nanotubos de carbono, através da ligação de Van Der Walls”, explica a acadêmica.
Além da realização dos experimentos, Robertta Santana atua na busca de artigos científicos, estudo de protocolos para a realização de experimentos e confecção de resumos para apresentação em eventos científicos.
“A pesquisa para mim, hoje, é uma parte especial da carreira de farmacêutica que estou construindo, bem como da minha vida e para o meu papel como mulher na sociedade”, garante.
“Daqui a alguns anos, eu me vejo como pesquisadora e farmacêutica. Pretendo seguir nessas áreas, mas também vislumbro outras dentro da Farmácia, como a cosmetologia, por exemplo”, finaliza.