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Jornada Pedagógica 2024 tem como foco Educação Inclusiva, Interconexão e Florescimento Humano 

Evento reúne professores, preceptores e coordenadores para discutir estratégias de ensino e aprendizagem baseadas nas demandas atuais

às 19h35
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Para começar o ano letivo com o pé direito, a Universidade Tiradentes (Unit) promove mais uma edição da Jornada Pedagógica, que teve início nesta quarta-feira, 17, e se estenderá até o dia 2 de fevereiro. O evento, realizado anualmente, tem como objetivo acolher professores, preceptores e coordenadores, preparando-os para o novo semestre e abordando temas essenciais para aprimorar a prática docente. 

O destaque deste ano é a ênfase na educação inclusiva, interconexão e no florescimento humano, com uma série de atividades e palestras programadas para proporcionar uma formação mais alinhada às demandas do século XXI. O vice-reitor da Unit, Jouberto Uchôa Júnior, pontua que este é um momento crucial para estruturar e metodizar o acolhimento dos alunos, tanto veteranos quanto calouros.

“Esta semana é rica em atividades, onde retomamos nossos trabalhos e promovemos discussões importantes e estratégicas para capacitar nossos docentes. Esse é o principal objetivo da jornada pedagógica. Posteriormente, os professores aplicam o aprendizado adquirido durante a semana em seus planos de aula, visando proporcionar a melhor experiência de ensino aos nossos alunos”, explica.

Educação inclusiva na prática

A abertura da Jornada Pedagógica contou com a presença da consultora educacional em formação de professores em inovação e aprendizagem ativa, Ana Valéria Reis, que ministrou uma palestra destacando a importância de resgatar o aspecto humano na educação, considerando as transformações nas gerações. 

“Quando falamos em educação inclusiva, será que estamos incluindo verdadeiramente a todos? Será que aceitamos as pessoas como elas são? E será que nos aceitamos como somos? Essas são reflexões importantes que impactam no desenvolvimento intelectual e emocional de todos. Portanto, trata-se de um tema extremamente relevante que deve ser levado para a sala de aula e aplicado por todos aqueles que trabalham com pessoas, como é o nosso caso”, enumera a palestrante.

A pró-reitora de graduação, Arleide Barreto, enfatiza o planejamento cuidadoso para satisfazer e fortalecer eventuais fragilidades ou necessidades dos professores, proporcionando um ambiente acolhedor e enriquecedor. ”Nosso objetivo é deixar o professor mais seguro ao se dirigir aos ambientes de aprendizagem, que não se limitam apenas à sala de aula, laboratório ou campos de estágio e prática, mas sim a vários ambientes nos quais trabalhamos. Além disso, buscamos promover a socialização, pois eles terão a oportunidade de trocar experiências com os colegas”, destaca Arleide.

Neurodiversidade e o papel do professor

Em um momento em que estudantes apresentam modos diversos de aprendizado e enfrentam desafios relacionados a transtornos, a assessora pedagógica da Unit, professora Ana Cláudia Mota, enfatiza o papel crucial do professor. Ela destaca a autonomia e o discernimento necessários para lidar com essa diversidade, questionando estratégias para alunos com déficit de atenção e Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“Quando falamos de florescimento humano, referimo-nos a atuar em cenários complexos, algo constante na vida de um professor. Precisamos capacitar nossos docentes para lidar com isso. Nossas jornadas têm sido voltadas para a aplicabilidade, a vivência real e os desafios. Estratégias como o ‘Holy Play’, que envolvem se colocar no lugar do outro, são recursos que potencializam o processo de aprendizagem”, complementa.

Além disso, Ana Cláudia destaca a ênfase na promoção de habilidades interpessoais, as conhecidas “soft skills”. “Essas habilidades, essenciais para qualquer profissional, incluem relacionamento, empatia, cooperação e colaboração. A universidade busca integrá-las mais intensamente em sua abordagem educacional, reconhecendo a importância dessas competências no mundo profissional”, elenca.

Oficinas e atividades planejadas

Durante as duas semanas e meia da jornada pedagógica, serão realizadas oficinas voltadas para o âmbito institucional comum a todos os cursos da universidade. As oficinas abordarão temas além da educação inclusiva, como inteligência artificial e layouts criativos em sala de aula. Além disso, haverá atividades específicas relacionadas à modelagem do Projeto Inova, sobre o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), gestão de aprendizagem e letramento racial.

O membro titular do Núcleo de Desenvolvimento Docente (NDD), Lenilson Santos, ressalta que a participação não se resume à presença física; a formalização da inscrição, realizada via magister/extensão, é essencial. “É importante que todos os professores se inscrevam para formalizar sua participação, pois haverá emissão de certificados para os participantes do evento. Portanto, é essencial que os professores não apenas compareçam pessoalmente, mas também formalizem sua inscrição”, orienta.

As oficinas serão oferecidas em turnos distintos, abrangendo manhã, tarde e noite. Essa estratégia visa atender à diversidade de horários dos professores, garantindo que todos possam participar e absorver os conhecimentos compartilhados durante a jornada. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no site da jornada.

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