Empenhados em ajudar pessoas que precisam de doação de medula óssea, estudantes do 4º período de Publicidade e Propaganda da Universidade Tiradentes aproveitaram a disciplina Práticas Extensionistas II para promover uma ação dentro da Unit na manhã desta terça-feira, 26 de novembro. A atividade, intitulada ‘Doando Vidas’, acontece em parceria com o Centro de Hemoterapia de Sergipe – Hemose – e reuniu na sala 14 do bloco D, dezenas de estudantes com o objetivo de cadastrar novos doadores.
A ideia da campanha foi sugerida pelo estudante do curso, Ygor Felipe de Oliveira Lima. “A ideia partiu de um vídeo que assisti na internet, onde um homem faz um videoblog e fala que uma amiga dele tem leucemia, precisava de uma doação e ainda não tinha um doador. Se as pessoas que assistiam a este vídeo se cadastrassem como doador, a amiga dele poderia encontrar a cura e sobreviver, já que ela só tinha expectativa de um ano de vida. Daí, decidi sugerir este projeto para conseguir o maior número de cadastrados e ajudar alguma pessoa que tem leucemia”, conta Ygor.
Para desenvolver a atividade, mais de 30 alunos de Publicidade e Propaganda fizeram o cadastro no início do mês no próprio Hemose. Na Unit, a divulgação foi realizada através de visitas em cada sala. As acadêmicas do 8º período de Serviço Social, Jéssica Moura de Melo Ferraz, Juliana Ferreira dos Santos e Daniele Feitosa Lima, aproveitaram a oportunidade para participar da ação. “Participo por saber que, caso meu sangue seja compatível, posso ajudar pessoas que precisam”, ressalta Jéssica.
Além do cadastro armazenado em rede nacional, também foram coletados amostras de sangue dos estudantes voluntários. O material será enviado para análise e a partir dos testes será possível determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade entre doador e paciente. Caso haja compatibilidade com um paciente, o doador será chamado para exames complementares e para realizar a doação. É necessário ter entre 18 e 55 anos e boa saúde.
“É o mínimo que podemos fazer para ajudar outras pessoas. É a necessidade de olharmos para o próximo. Na minha família, existem casos de pessoas com câncer e lidamos diariamente com isso”, desabafa a estudante do 4º período de Direito, Lorane Andrade Santos.
Segundo o estudante Ygor Felipe, a expectativa é conseguir cadastrar cerca de 50 voluntários.
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