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Baixar aplicativos no celular é tão inofensivo assim?

Aplicativos como o Voilá Al Artist têm dominado as redes sociais com suas transformações em desenhos 3D. O que há por trás disso?

às 19h33
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Em 2020, os usuários de redes sociais se renderam ao FaceApp, um aplicativo que, por meio de uma fotografia, causava um efeito de envelhecimento na pessoa. A #faceappchallange dominou o meio virtual. Quase um ano após, surge o aplicativo Voilá Al Artist. Nesse caso, a fotografia real é transformada em um desenho 3D. Embora divertido, será que esses aplicativos provocam um risco à proteção dos dados pessoais? 

Para o professor da Universidade Tiradentes, mestre em Educação e especialista em Sistemas e Aplicações Web, Manoel Dantas Macedo Filho, suas pesquisas não apontaram nenhuma anormalidade quanto ao uso. Contudo, ele faz algumas orientações para os usuários dos aplicativos.

“Como entusiasta da área tecnológica, artes e novas mídias, vi com surpresa o aplicativo “Voilá Al Artist”, e antes de usar pesquisei muito sobre sua integridade, principalmente em fóruns de especialistas de segurança e, aparentemente, não vi nada fora do normal. Mas, é preciso que os usuários sempre se preocupem com a segurança de seus dados, não armazenando números de cartão de crédito ou de contas bancárias em seus dispositivos mobile e determinando sempre senhas diferentes para cada aplicativo que instala”, orienta o professor Me. Manoel Dantas Macedo Filho.

Um dos pontos que, normalmente, as pessoas têm receio de usar esse tipo de aplicativos está atrelado ao medo de, futuramente, usarem sua imagem para outros fins. Apesar da Constituição prever o direito de imagem, é salutar que os usuários tenham uma atenção durante a instalação do aplicativo.

“A maioria das pessoas só clicam nos botões de “OK” e nunca leem o contrato que além de definirem a utilização da ferramenta também informa sobre as obrigações de quem utiliza. Se as ilustrações finais, que são criadas pelo aplicativo, tiverem o embasamento da cessão de direitos, existe a possibilidade de serem utilizadas, mas sempre dentro do que permite a lei. Nesse sentido, por mais que seja divertido, se a preferência maior é na preservação da sua imagem, a melhor opção é pensar duas vezes na hora de usar esses tipos de aplicativos”, destaca o professor.

Ainda conforme o professor, o mercado digital e as “necessidades” do público virtual são estímulos para a sobrevivência dos aplicativos, Assim, as empresas buscam sempre a novidade com o intuito de ser viral e conseguir uma abrangência maior de usuários. Para os que têm receio de usar o meio virtual, mas querem entrar na brincadeira, o professor aponta alguns caminhos. 

“Mas para aqueles mais receosos desse mundo tecnológico que desejam possuir seus retratos como caricaturas, pinturas criativas ou ilustrações em estilos diferenciados, a dica é fazer uso dos muitos artistas (talentos em carne e osso) que temos espalhados por aí. Só em Aracaju temos centenas e com certeza alguns são felizes egressos da Universidade Tiradentes”, conclui o professor Me. Manoel Dantas Macedo Filho.

 

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