A abertura oficial da 17ª Semana do Assistente Social e do 12º Encontro de Egressos ocorreu na tarde desta segunda-feira, 14, nos estúdios do Complexo de Comunicação da Unit com transmissão simultânea para todos os polos onde é oferecida a graduação.
“Esse é um momento em que a categoria em todo o país discute sobre o exercício profissional do assistente social e sobre a sociedade em que estamos vivendo. Todos os anos é colocada uma pauta de discussão, sendo que a deste ano o tema destaca as mobilizações e a resistência necessária em um país com diversidade de conflitos econômicos e políticos”, explica a professora Cândida Margarida Oliveira Matos, docente envolvida com a programação.
A ideia do evento é fazer com que o aluno que esteja em qualquer polo possa fazer parte da discussão de um momento considerado ímpar. “É um momento em que todos estão voltados para refletir sobre a sociedade, sobre a profissão e o momento atual”, lembra a professora Cândida, reconhecendo que o Serviço Social é uma profissão extremamente rica, porém, vulnerável constantemente às políticas sociais. “É preciso que os alunos e os agentes profissionais estejam bastante atentos para o momento no sentido não apenas de ocupação do mercado de trabalho, como de contextualizar e perceber o que ocorre nesse mesmo mercado”, complementa.
Convidado a participar da abertura da 17ª Semana, o assistente social Gilvan Tavares dos Santos trouxe em sua fala uma discussão sobre o processo de resistência da classe trabalhadora. “Esse é um viés bem de acordo ao tema tratado”, revela o assistente social do Poder Judiciário do Estado de Sergipe e atual diretor do Sindicato dos Trabalhadores do órgão no qual trabalha.
A coordenadora do curso na modalidade EAD, professora Ione Vasconcelos, salienta a importância da resistência do curso em relação às semanas e também evidencia o fato de o curso dar materialidade à campanha do Conselho Federal de Serviço Social, que neste ano sensibiliza a classe profissional para a luta contra a resistência.