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Como a onda de calor na Europa pode impactar nossa vida?

Desde 1800, as atividades humanas têm sido o principal causador das mudanças climáticas.

às 11h19
Imagem: Freepik
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Desde o mês de julho, a Europa, Estados Unidos e diversos países do Hemisfério Norte sofrem com ondas de calor intenso. No Brasil, assim como em outras nações do Hemisfério Sul, o inverno tem sido de temperaturas mais baixas do que o esperado, fortes chuvas, secura e instabilidade, indicando a atuação do La Niña. Um dos principais fatores para isso já não é mais considerado um evento natural, mas sim efeito das mudanças climáticas.

Há anos, a situação enfrentada pelo Norte tem sido motivo de alerta dos cientistas, em razão do aquecimento global. Relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) demonstram um aumento médio de 1,8ºC. A previsão de ondas de calor era de que ocorressem naturalmente a cada 50 anos, porém estão cinco vezes mais frequentes, ou seja, uma ocorrência a cada 10 anos, em média.

As atividades humanas têm sido o principal causador das mudanças climáticas desde 1800, principalmente por conta da queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás. A queima desses combustíveis gera emissões de gases de efeito estufa que agem como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando as temperaturas.

O desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais emissores. Além do aumento das temperaturas, as consequências das mudanças climáticas incluem secas intensas, escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e declínio da biodiversidade.

Combater as mudanças climáticas representa um desafio para as instituições. Para isso, é essencial reduzir as emissões dos gases, mudar os sistemas de energia de combustíveis fósseis para renováveis e adaptar os impactos já causados. Até 2030, deve estar em vigor o corte de metade das emissões para manter o aquecimento abaixo de 1,5ºC e diminuir cerca de 6% ao ano da produção de combustíveis fósseis.

*com informações de CNN Brasil, Globo Rural, Uol e ONU Brasil

 

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