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EAD cresce em ritmo acelerado desde o primeiro ano pandêmico

A previsão é que o número de matrículas na modalidade continue crescendo mesmo após o final da pandemia

às 15h32
Foto: Freepik
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No Brasil, a Educação a Distância (EAD), que já vinha crescendo muito antes da pandemia, registrou no início de 2020 um aumento, mais de 8,6 milhões de matrículas pelo Censo da Educação Superior, das quais 1,2 milhão são de concluintes. Além disso, 3,7 milhões de estudantes ingressaram em um curso de graduação naquele ano. O levantamento constatou, ainda, que 323.376 professores atuaram no nível educacional em 2020. 

Com o fechamento das escolas e universidades para evitar a contaminação da Covid-19, muitas instituições optaram pelo ensino remoto, uma modalidade bem diferente do EAD, já que o remoto foi uma solução emergencial para não fecharem completamente as portas. Entretanto, esse fator fez com que as pessoas tivessem uma nova visão acerca do ensino a distância e acabaram optando por ele para dar continuidade aos estudos mesmo após a pandemia. 

A professora da Universidade Tiradentes (Unit), doutora Ana Cláudia Mota conta que mesmo com a normalização das atividades devido ao enfraquecimento da pandemia, as matrículas do EAD continuam crescendo. “O crescimento do EAD é bastante positivo se comparado aos cursos presenciais que estagnou no número de matrículas, enquanto o ensino a distância aumentou. Um elemento importante a se destacar sobre esse crescimento, foi que a pandemia demonstrou o quanto é possível se aprender tendo flexibilidade. Então, um curso a distância permite o estudante se organizar e priorizar o tempo da melhor forma possível”, diz a professora.

A qualidade do ensino independe do formato presencial ou EAD. O que é preciso levar em conta na hora de avaliar a qualidade é o conteúdo ensino e a forma que a aula é ministrada. É claro que há cursos em que é preciso ter aulas práticas presenciais, mas em sua maioria, o ensino EAD supre as necessidades por meio da modalidade híbrida e semipresencial. Além de ser um modelo de ensino que é cada vez mais requisitado pelo mercado.

“Certamente a tendência que o mercado tem demonstrado é que cada vez mais os cursos a distância têm um número maior ainda de estudantes, seja na graduação ou na pós-graduação. São alunos que desejam estudar nessa modalidade em virtude dos aspectos já citados, como ter disponibilidade para se dedicar, se organizar internamente, aliar esses fatores a questões pessoais, profissionais e não ter a necessidade de se locomover. Ou seja, todos esses elementos fizeram com que o EAD se tornasse mais atrativo e a pandemia reforçou isso, já que foi necessário passar a estudar online e manter a qualidade de ensino”, aponta Ana Cláudia.

O que se espera é um crescimento da procura por cursos online e, por consequência, da disponibilidade de cursos nesse formato de ensino. Afinal, durante a pandemia o formato EAD ganhou bastante visibilidade e foi a solução para muitas pessoas que queriam continuar estudando ou aprender uma profissão nova.

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