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Estudante participa de pesquisa sobre a luta pelos direitos das prostitutas

Ian Ravih participa do projeto ‘A configuração dos saberes informais na/pela Associação Sergipana de Prostitutas (ASP).

às 12h32
O estudante do 9º período de Psicologia, Ian Ravih Rollemberg de Aragão.
O estudante do 9º período de Psicologia, Ian Ravih Rollemberg de Aragão.
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O estudante do 9º período de Psicologia da Universidade Tiradentes (Unit), Ian Ravih Rollemberg de Aragão ingressou na universidade para vivenciar tudo o que o ambiente acadêmico pudesse oferecer. Ele participou de ligas acadêmicas, grupo de pesquisa, apresentou trabalhos científicos em eventos e já participa do segundo projeto de Iniciação Científica como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

“Eu entrei na universidade com a ideia de que não queria ser só mais um aluno, queria me destacar. Eu sempre fui uma pessoa inquieta, questionadora. Durante a graduação, fui cada vez mais me interessando pela pesquisa, justamente por ser um espaço em que posso escrever sobre o que me provoca e promover novos saberes. A pesquisa para mim foi e é um divisor de águas ao me desenvolver tanto enquanto pessoa, visto que aprendo noções de responsabilidade, organização, pontualidade, habilidades interpessoais”, conta.

Segundo Ian Ravih, a experiência é um diferencial na graduação. “Unit foi extremamente relevante no processo de Iniciação Científica. Desde me possibilitar participar de ligas acadêmicas, eventos de extensão, além da Semana de Pesquisa, que possibilita aos alunos não só apresentarem seus trabalhos, mas desenvolverem networkings importantíssimos para a vida profissional, como foi o meu caso”, afirma.

“Além disso, toda a estrutura que a universidade dispõe facilitou o processo de pesquisa. Somente com a credibilidade da universidade é que tantas oportunidades de Iniciação Científica, inclusive com bolsa, aparecem. Se dedicar à pesquisa exige muita dedicação, mas apesar das dificuldades, um mundo de possibilidades se abre para você. Tudo o que é aprendido será usado em sua vida, independentemente do desejo ou não de seguir no mundo da pesquisa”, afirma

Para ele, a Iniciação Científica o tem preparado para os desafios futuros do mundo acadêmico e profissional. “Pretendo seguir e terminar meu projeto atual de Iniciação Científica, colhendo os seus frutos para meu currículo, publicando artigos e cada vez mais evoluindo enquanto pesquisador. Após a universidade, pretendo seguir a carreira acadêmica com mestrado, doutorado e afins, e continuar sendo um pesquisador, para além de um professor universitário”, revela o futuro pesquisador.

O projeto

“Eu estou em meu segundo projeto de Iniciação Científica. No primeiro ano, me desenvolvi imensamente enquanto pessoa e enquanto estudante. Fui aprendendo a pesquisar, seja na literatura ou no campo, a escrita científica, e aos poucos, fui produzindo meus primeiros trabalhos científicos. Por participar de um projeto que também é uma tese de doutorado, tive uma experiência ainda mais rica, pois estive e estou diretamente envolvido na construção da tese, algo com um nível de complexidade muito maior do que um projeto de IC por si só”, conta Ian Ravih.

O estudante participa do projeto ‘A configuração dos saberes informais na/pela Associação Sergipana de Prostitutas (ASP)’. Além dele, também fazem a doutoranda em Educação, Jady Rosa, e a professora doutora Simone Silveira Amorim, orientadora do projeto; e está vinculado ao Grupo de Pesquisa Educação e Sociedade: Sujeitos e Práticas Educativas. “Trata-se de uma pesquisa que descende da tese de doutorado em educação de Jady, em que estudamos a Associação Sergipana de Prostitutas, pioneira no Brasil na luta pelos direitos das prostitutas, e a figura de sua fundadora, a prostituta Candelária, conhecida internacionalmente por sua incansável luta por essas mulheres”, explica.

“Nós investigamos como se davam os processos educativos realizados na associação, como essas mulheres aprendiam, e como essas aprendizagens as forneciam de estratégias de resistência contra diversas formas de opressão. Utilizamos como referenciais autores como Paulo Freire, Bell Hooks, e autores da chamada decolonialidade, visto que desejamos enfatizar uma nova maneira de se pensar a educação, a epistemologia e a própria subjetividade”, complementa o estudante.

 

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