Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa genuinamente brasileira, tem uma relação estreita com o Estado de Sergipe, sendo conhecida, especialmente, pelo início da sua vida religiosa na cidade de São Cristóvão. Mas, o que poucos sabem é que foi na cidade de Itabaiana, região agreste de Sergipe, que ocorreu um dos milagres comprovados pela Santa.
Quando uma mãe, no pós-parto, teve uma hemorragia controlada devido às orações feitas em louvor a até então irmã Dulce, a história se tornou decisiva para que ela fosse de fato canonizada pelo Vaticano. Acontecido na Maternidade São José, a população itabaianense mostra até hoje sua devoção à Santa dos Pobres.
O professor doutor do curso de História da Unit, Rony Rei do Nascimento Silva, explica que no dia 13 de outubro de 2020, a cidade serrana recebeu uma imagem de 7 metros, considerada a maior do mundo em homenagem à santa baiana. “Feita por um artista plástico de Aracaju, a escultura foi instalada em um mirante que, ao todo, totaliza 23 metros de altura, justamente no local onde foi construída a casa de acolhimento com o nome Santa Dulce, considerada o novo cartão postal para a cidade de Itabaiana”.
Na cidade, é possível encontrar ainda em funcionamento a Casa Santa Dulce dos Pobres que tem por objetivo reunir um conjunto de atividades sociais, artísticas e religiosas que atendam indivíduos em vulnerabilidade e risco social, especialmente pessoas em situação de rua e com deficiência intelectual. Mantida a partir de doações de empresários locais e pessoas de boa vontade, que movidas por um espírito de voluntariado, somam ações no combate às disparidades sociais.
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