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Os desafios da maternidade durante a pandemia

Para Ingrid Seeman, jornalista e colaboradora da Unit, a rede de apoio é fundamental para compartilhar a caminhada que é a maternidade.

às 22h28
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Ingrid Seeman é jornalista, colaboradora da Universidade Tiradentes e mãe de Francisco. Foi durante a pandemia do novo coronavírus que Ingrid descobriu a gestação. Em um momento bastante desafiador, a jornalista se viu diante de novos questionamentos. Como conciliar a gravidez e o trabalho, além dos obstáculos impostos pela pandemia?

“Quando descobri que estava grávida me perguntava como seriam os próximos meses ou como ficaria o trabalho. Foi difícil, mas para minha surpresa surgiram outros trabalhos como jornalista. O universo conspira, tudo se ajeita”, comenta Ingrid.

“A pandemia e a maternidade me ensinaram a ter muita paciência, respirar, pensar mais, e entender que de fato é um dia de cada vez. Somos mais fortes do que pensamos, não nascemos com manual de instruções, mas temos intuição e isso nos guia. Só aprende vivendo, a vida é para quem tem coragem”, acrescenta.

Para a jornalista, apesar do momento inicial ter sido um pouco confuso, com o passar do tempo tudo ficou mais tranquilo. “Como a vacinação contra a Covid-19 está a todo vapor, enquanto tudo não ‘se normaliza’ façam coisas prazerosas e curtam a gestação. É clichê, mas passa rápido”, conta.

“Quando estava grávida era uma esperança distante, o que tornava tudo mais difícil. Eu já não saia de casa antes da gestação e, depois que descobri, é que não saia mesmo. Uma mistura de medo e incerteza, querendo me proteger e proteger a nova vida que crescia dentro de mim”, complementa.

Há pouco mais de quatro meses, Ingrid conquistou o título de mãe de Francisco. Entre os desafios da maternidade está a conciliação do trabalho e os cuidados com o bebê. “Antes de ser mãe já tinha ouvido falar em rede de apoio para diversas situações, mas esse termo nunca fez tanto sentido depois de maternar. Sem uma rede de apoio é impossível conciliar Ingrid profissional e Ingrid mãe”, salienta a jornalista.

“A rede de apoio é formada por pessoas com quem você pode contar para te ajudar com seu filho, seja pai, mãe, amiga, funcionária, berçário, irmã, tia, enfim, as pessoas com quem você pode compartilhar essa caminhada que é a maternidade”, enfatiza.

Para a colaboradora da Unit, ser mulher na sociedade é desafiador. “Imagine sendo mãe, profissional, esposa e amiga. É muita coisa, mas essa jornada, mesmo que muitas vezes difícil, é uma delícia. Somos heroínas só de estar de pé. A jornada é tripla, mas o amor de uma mãe é lindo e trabalhar com o que gosta também”, garante.

“Antes de voltar às atividades na Unit, fiz alguns trabalhos durante a licença-maternidade e só foi possível com a ajuda da minha rede de apoio, minha mãe e meu companheiro. Obviamente que queremos dar conta de tudo, ser melhores em tudo, mas temos que lidar que ‘por hoje’ fizemos que foi possível. Cada maternidade e cada pessoa é única, então se permita experimentar, errar, acertar e ficar confortável com o que te faz bem”, finaliza.

 

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