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Pós-pandemia: as expectativas e os desafios do mercado de trabalho

Profissionais devem desenvolver novas habilidades para se destacarem no mercado no pós-pandemia, dizem especialistas.

às 20h36
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O período de pós-pandemia deve ser ainda mais desafiador para empresas e profissionais, que neste período de um ano e meio, já tiveram que se adaptar e repensar maneiras de responder às novas necessidades do mercado de trabalho, as quais surgiram com o advento da Covid-19 no Brasil e no mundo.

Para se ter uma ideia, um levantamento realizado pelo Ibre/FGV com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, identificou, em 2020, uma redução expressiva do emprego entre as camadas da população com baixa escolaridade e aqueles trabalhadores que não concluíram o ensino médio. Esse cenário, de acordo com o estudo, deve perdurar no pós-pandemia.

Na contramão disso, profissionais com maior nível de escolaridade, em especial aqueles com formação em áreas ligadas a finanças, setores administrativos, tecnológicos, entre outras onde são exigidos maiores níveis de especialização, o período de pandemia foi também de geração de oportunidades no mercado de trabalho. Esse panorama, segundo o levantamento, deve se manter com o fim da pandemia, e isso reforça a máxima de que é essencial continuar se especializando e adquirindo novas habilidades.

“Costumo dizer que esse período de um ano e meio de pandemia fez com que entrássemos em um processo de transformação pessoal e profissional. É por esse motivo, que agora mais do que nunca é necessário desenvolver novas habilidades, conhecimentos, em especial, em ferramentas tecnológicas, pois a tecnologia foi uma das áreas que mais se destacaram no que se refere às soluções para as adaptações, que esse momento sem precedentes na sociedade moderna, foram necessárias para seguirmos nossa rotina de trabalho e estudos”, destaca Janaína Machado, gerente do Tiradentes Carreiras.

Empreendedorismo como saída 

Para muitos profissionais, é em períodos de crise como esse que a saída se mostra no empreendedorismo. Desde o ano de 2018, tem crescido o número de empreendedores jovens no Brasil, pessoas dos 18 aos 25 anos que escolheram como opção profissional, ter seu próprio negócio. Mas, para que a iniciativa seja de fato positiva, também é necessário se empenhar e se especializar.

“Atualmente, praticamente todos os cursos de graduação passaram a inserir pelo menos uma disciplina de empreendedorismo para que esse alinhamento com as diretrizes que surgem no mercado possa fomentar profissionais e empreendedores qualificados em sua área de especialização. Outra tendência que vem se consolidando ao longo dos últimos anos e que deve perdurar neste futuro pós-pandemia, e que fará a diferença na carreira de muitos profissionais, são também as disciplinas voltadas a princípios de gestão de negócios”, afirma o professor Marco André, docente do curso de Administração do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas). 

Asscom | Grupo Tiradentes

 

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