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Gestor que executa atividade operacional tende a ser mais empático

Ações programadas dentro das empresas proporciona o relacionamento entre as diferentes hierarquias, com integração maior entre gestores e colaboradores

às 14h53
Ver e sentir de perto o que passam os trabalhadores do setor operacional permitirá aos executivos conquistar aprendizados (Unsplash)
Ver e sentir de perto o que passam os trabalhadores do setor operacional permitirá aos executivos conquistar aprendizados (Unsplash)
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Já imaginou o seu superior hierárquico no trabalho realizando as suas tarefas funcionais qualquer dia desses? Dobrar as mangas e colocar a mão na massa não é só mais uma frase de efeito, mas uma experiência efetivada em muitas empresas. Ela consiste em colocar os gestores líderes em uma atividade operacional, permitindo assim uma chefia mais empática e inovadora

Essa é uma prática comum em algumas companhias. Trata-se de ações programadas com o objetivo de fazer a liderança perceber in loco os pontos de melhoria e, assim, buscar maior produtividade. Estar fisicamente próximo, conhecer o operacional e sentir o que os outros trabalhadores enfrentam em suas rotinas têm sido um movimento buscado por administradores de empresas.

A medida tem sido estruturada dentro de grandes empresas e tende a facilitar a tomada rápida de decisões que possam impactar positivamente nos resultados. Ao conhecer de perto como os colaboradores trabalham e sentem o trabalho, o gestor poderá pensar soluções que sejam boas não apenas para a empresa, como também para as pessoas que fazem parte dela. 

Essa maior proximidade junto aos funcionários de outros setores, para além da diretoria, também ajuda a perceber pessoas realmente comprometidas e que fazem a diferença. Demonstrar este reconhecimento é um fator importante para tornar o líder alguém capaz de inspirar e engajar suas equipes. 

Requer planejamento

Ver e sentir de perto o que passam os trabalhadores do setor operacional permitirá aos executivos conquistar aprendizados, mas isso precisa ser feito de forma planejada e de acordo com a cultura organizacional, e não é preciso um grande sacrifício. Passar alguns minutos por semana já pode proporcionar uma visão diferenciada de outras partes da empresa. 

A comunicação prévia aos funcionários também é importante, bem como o esclarecimento quanto aos objetivos pretendidos. Sem isso, a medida pode gerar desconfiança nos trabalhadores, que podem se sentir vigiados e desconfortáveis. Programas do tipo, quando bem estruturados, podem aperfeiçoar processos e planejar melhorias nas organizações. 

O aumento da confiança dos funcionários é outro ganho muito importante desta relação. Eles terão maior liberdade para discutir assuntos diferenciados, relacionados ao trabalho ou não. Esse movimento também permite às lideranças entender essa parte do negócio, participando ativamente lado a lado com os empregados. 

Desse espaço de troca, a partir do maior estímulo ao relacionamento entre as diferentes hierarquias, podem surgir sugestões e inovações capazes de impactar as partes envolvidas. Relações mais próximas potencializam a comunicação, que se torna mais rápida e efetiva, permitindo ao executivo uma maior confiança de seus colaboradores, o que é algo diferencial para qualquer negócio. 

Asscom | Grupo Tiradentes 

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