Quem nunca parou para analisar o próprio desempenho em um processo seletivo e percebeu que, por alguma razão, foi o protagonista da chamada autossabotagem?. Pois é, segundo especialistas em carreiras e psicologia organizacional, a sabotagem profissional é mais comum do que se imagina e pode prejudicar a busca por um novo emprego.
“A ansiedade que geralmente toma conta da gente quando estamos nesse processo de recolocação profissional é um dos fatores chave, e que desencadeia uma série de ações de autossabotagem, por muitas vezes feitas inconscientemente, mas que são determinantes para o mau desempenho em processos seletivos”, informou a professora Karolline Helcias Pacheco Acácio, psicóloga e preceptora de estágio em Psicologia Organizacional do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas).
Neste combo de fatores, acrescente-se itens como: insegurança, instabilidade emocional e falta de autoconhecimento. Essa mistura é o principal combustível para o processo de autossabotagem profissional, o qual faz com que as pessoas criem obstáculos e entrem em um ciclo de procrastinação, dificultando assim, as conquistas pessoais e a realização dos objetivos de carreira.
“Quando não temos autoconfiança, ou mesmo a autoestima está em baixa, esse processo de autossabotagem ocorre quase que automaticamente em alguns profissionais. Geralmente, pessoas que ficam muito tempo na mesma empresa e são demitidas, costumam entrar nesse ciclo, pois ficam estacionadas no passado, e não conseguem perceber suas habilidades, e que são sim capazes de encarar novos desafios. O melhor a ser feito é analisar a trajetória profissional, mapear os pontos fortes, e assim fortalecer a autoconfiança, enaltecendo, inclusive, nas entrevistas de emprego, momentos marcantes da carreira”, orienta Karolline.
Asscom | Grupo Tiradentes