Você conhece a história do símbolo da Medicina? Representado pelo Asclépio (deus grego da medicina), ele tem como ícones a cobra e o bastão de Madeira (Bastão de Esculápio), os quais apontam, respectivamente, a dualidade em seu mecanismo de defesa: o veneno – mal e cura –, e a árvore da vida, bem como a sabedoria. O símbolo da Medicina representa um elo entre a doença e a cura; o bem e o mal; a morte e a vida.
Ainda de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o símbolo de Asclépio tem no bastão a interpretação como reinado do espírito sobre o corpo; e a serpente tem o sentido de renovação (pela troca de pele), adivinhação (segundo a antiga crença) e morte ou remédio (após atenuado o veneno).
No entanto, muitas universidades pelo mundo afora têm feito o uso do caduceu de Hermes – bastão em torno do qual se entrelaçam duas serpentes – para representar a medicina, numa confusão antiga que, segundo o CFM, existe desde o Renascimento.
“De acordo com a Academia Médica, o encontro entre Hermes e seu caduceu com a medicina, parece proceder da relação do Deus com a Alquimia. A maior razão que ‘elevou’ o caduceu a símbolo médico foi protagonizada pelos mal informados militares americanos, que utilizaram esta insígnia para ilustrar o departamento médico do exército, em 1902”, explica o professor Alberto Lima, coordenador do Programa de Integração do Ensino em Saúde da Família da Faculdade Tiradentes de Goiana (Fits Goiana).
Asscom | Grupo Tiradentes