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Dança e Fisioterapia unidas para uma reabilitação fora do tradicional

A mistura une os movimentos terapêuticos com o ritmo musical, tornando a prática benéfica e mais divertida

às 15h08
O exercício físico aliado à dança traz benefícios não somente ao corpo, mas também à mente (Unsplash)
O exercício físico aliado à dança traz benefícios não somente ao corpo, mas também à mente (Unsplash)
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A batida da música dá o ritmo da sessão de tratamento fisioterápico. Os exercícios terapêuticos se aliam aos passos básicos de dança, em seus diferentes ritmos, como samba, forró e outros gêneros, para executar a dançaterapia ou dançafísio, modalidade que é agradável e divertida enquanto cumpre seu papel benéfico para a saúde. 

A dança é a arte do movimento, uma das formas de expressão mais antigas, praticada pelos bebês antes mesmo de começarem a andar. Como técnica, ela é mesclada aos exercícios de reabilitação para promover a reabilitação motora, por meio da cinesioterapia, uma das vertentes da fisioterapia. 

Trata-se de um grupo de treinamentos terapêuticos que se aplicam a diversas situações com o intuito de fortalecer e alongar os músculos. Também podem servir para aperfeiçoar o estado de saúde geral e prevenir problemas motoras.

A dançaterapia, apesar de sair do tratamento convencional, continua trabalhando a fisioterapia, acrescentando a alegria que a dança e a música proporcionam ao corpo e à mente. Os ganhos acrescidos aos pacientes pela modalidade vão além do estado de saúde que demandou a prática, incluindo maior socialização, elevar o ânimo, autoestima e a qualidade de vida. A atividade ajuda a recuperar força muscular e equilíbrio, auxilia na reabilitação cardíaca, alivia dores, diminui o sedentarismo e queima calorias. 

Dançaterapia

Os movimentos desta modalidade também estimulam a coordenação motora geral, diminuem o sedentarismo, aumentam o tônus muscular e ajudam na perda calórica. A movimentação e a música ainda ajudam a aumentar a aderência ao tratamento, mas nem todos podem realizar essa prática. Por exigir mais esforço do corpo em relação à Fisioterapia convencional, a atividade não é recomendada para quem sofre com artrose e hérnia de disco, por exemplo, e tem que ser prescrita ou autorizada por um médico.

Diferentes doenças podem requerer tratamento fisioterápico, desde o Acidente Vascular Cerebral (AVC), dores crônicas, mal de Parkinson entre outras. Mas a prática de fisioterapia, com longas sessões, pode ser bem repetitiva e enfadonha às vezes, o que desestimula a continuidade da prática por alguns pacientes.

O exercício é um remédio, e qualquer forma de movimentação ou atividade é necessária. É uma possibilidade de fazer o que é necessário, só que de forma mais agradável. Junto com a dança, a fisioterapia ajuda na recapacitação motora do paciente, mas também auxilia no desenvolvimento de suas habilidades corporais e emocionais.

Além de ser utilizada na fase de tratamento, a dançafisio ou dançaterapia também pode ser um método preventivo, por meio dos alongamentos ativos para a melhora da flexibilidade. Nas sessões, utiliza-se alguns acessórios como bambolê, bastões ou cabos de vassouras, pesos leves e bolas. 

Asscom | Grupo Tiradentes

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