A Geração Z foi a que mais sentiu que a sua vida profissional foi afetada pela pandemia. É o que revela a Pesquisa Global da ADP Research Institute, realizada com 32 mil trabalhadores formais e freelancers em 17 países. A queda na confiança no mercado de trabalho foi sentida em quatro de cada cinco (78%) trabalhadores da geração que engloba os nascidos entre 1995 e 2003.
Segundo o levantamento, dois em cada cinco (39%) relataram que perderam o emprego, foram dispensados ou sofreram uma dispensa temporária de seu empregador neste período de pandemia. Como resultado, o otimismo entre a geração Z caiu de 93% para 83%, maior queda entre as gerações.
Devido à perda de empregos em sua organização, mais de um em cada quatro trabalhadores (28%) relatou ter assumido uma nova função ou mudado seu escopo de trabalho. Sendo que, novamente, os trabalhadores da geração Z foram os mais afetados, tendo que ser os mais ágeis, com mais de um em cada três (36%) mudando de função.
A maioria dos funcionários foi recompensada financeiramente por seu comprometimento, com quase sete em cada dez (68%) recebendo um aumento salarial ou um bônus. Outra situação apontada pela pesquisa mostra que 85% da Geração Z teve que mudar ou fazer planos de mudança em sua moradia neste período de pandemia, que também levou 75% da força de trabalho global a tomar essas providências.
Além disso, um em cada sete trabalhadores (15%) está tentando passar para um novo setor que acredita ser mais seguro no futuro. Os dados levantados também mostram que mais da metade (54%) da força de trabalho global afirma estar mais interessada em trabalhos por projetos desde o começo da pandemia, pois acredita que existem novas oportunidades para executar trabalhos por contrato (35%) ou porque aprendeu novas habilidades que pode aplicar nessa modalidade (32%).
Asscom | Grupo Tiradentes